Viagem no tempo: teoria das cordas cósmicas ganha força

Viagem no tempo: teoria das cordas cósmicas ganha força

Viagem no tempo: teoria das cordas cósmicas ganha força volta ao centro dos debates científicos após novas análises de físicos que estudam como estruturas hipotéticas extremamente densas poderiam criar atalhos entre passado e futuro.

Viagem no tempo: teoria das cordas cósmicas ganha força

Viagem no tempo, tema recorrente na ficção, tem respaldo teórico desde 1905, quando Albert Einstein propôs, na Relatividade, que a velocidade afeta a passagem dos segundos. O experimento natural mais famoso ocorreu com o astronauta Scott Kelly: depois de 340 dias em órbita, ele apresentou envelhecimento 8,6 milissegundos menor que o do irmão gêmeo, Mark, que permaneceu na Terra.

Agora, a discussão avança para possíveis “atalhos temporais” formados pelas chamadas cordas cósmicas. Estas estruturas, ainda não comprovadas, seriam filamentos finíssimos – invisíveis a olho nu – mas com massa equivalente à de milhares de estrelas e extensão comparável ao próprio Universo.

Duas hipóteses competem sobre a origem dessas cordas. A primeira sugere que o universo seria composto por trilhões de minúsculas cordas vibrantes responsáveis por toda a matéria existente. A segunda as descreve como cicatrizes do universo primordial, geradas quando a grande unificação das forças se quebrou durante o resfriamento inicial.

Em entrevista à BBC, o físico J. Richard Gott explicou que, se duas cordas cósmicas se deslocassem quase à velocidade da luz, poderiam dobrar o espaço-tempo o bastante para criar um loop semelhante a um buraco de minhoca. Tal deformação abriria uma rota teórica para viajar tanto ao passado quanto ao futuro.

Além do efeito temporal, as cordas poderiam deixar assinaturas visuais observáveis. Ao distorcer a luz de galáxias distantes, produziriam imagens duplicadas ou alongadas, fenômeno conhecido como lente gravitacional. Satélites e telescópios já registraram lentes desse tipo, reforçando o interesse por modelos que incluem cordas cósmicas.

Por enquanto, tudo permanece no âmbito da Física teórica. A confirmação exigirá instrumentos capazes de detectar as minúsculas variações gravitacionais previstas ou de gerar energia suficiente para reproduzir as condições extremas em laboratório. Mesmo sem provas definitivas, a perspectiva de que a viagem no tempo esteja mais próxima do que se pensava motiva novos projetos e amplia o debate acadêmico.

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Crédito da imagem: Parent/Pixabay

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