Usina nuclear de Kursk é alvo de drones ucranianos na Rússia
Usina nuclear de Kursk é alvo de drones ucranianos na Rússia
Usina nuclear de Kursk é alvo de drones ucranianos na Rússia. A Rússia acusou Kiev de lançar uma série de ataques noturnos que atingiram a usina, localizada na região de Kursk, provocando incêndio em um transformador sem deixar feridos nem alterar os níveis de radiação, segundo a administração do complexo.
Usina nuclear de Kursk é alvo de drones ucranianos na Rússia
Em mensagem no Telegram, o serviço de imprensa da planta informou que as chamas foram rapidamente controladas. Ainda de acordo com autoridades regionais, a mesma onda de drones provocou fogo em instalações no porto de Ust-Luga, na região de Leningrado, que abriga um grande terminal de exportação de combustíveis. O governador local disse que cerca de dez drones foram abatidos e que destroços iniciaram o incêndio.
Até o momento, o governo ucraniano não comentou as acusações. A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) voltou a pedir “máxima contenção” de ambos os lados em torno de instalações nucleares, reforçando alertas emitidos desde o início da guerra.
Os incidentes ocorreram no domingo (24), data em que a Ucrânia comemora sua independência da antiga União Soviética, declarada em 1991. Para marcar a ocasião, o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, chegou a Kyiv e se reuniu com o presidente Volodymyr Zelensky; uma coletiva conjunta era esperada. Em mensagem divulgada nas redes sociais, Zelensky agradeceu “o apoio constante” de Ottawa.
Também neste domingo, o rei Charles III enviou carta ao povo ucraniano, manifestando “mais profunda admiração pelo espírito inquebrável” da população. O premiê norueguês, Jonas Gahr Støre, anunciou contribuição de 7 bilhões de coroas (cerca de US$ 693 milhões) em sistemas de defesa aérea Patriot, em parceria com a Alemanha.
No âmbito militar, Moscou disse ter tomado duas aldeias na região de Donetsk, consolidando controle sobre aproximadamente 20% do território ucraniano desde a invasão em fevereiro de 2022. Enquanto isso, o Ministério da Defesa do Reino Unido prorrogou a Operação Interflex, que treina recrutas ucranianos, até o fim de 2026.
A diplomacia segue travada. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se reuniu com Vladimir Putin no Alasca em 15 de agosto, declarou estar “avaliando sanções ou tarifas massivas” caso não haja avanço no diálogo. Moscou afirma que está pronta para um encontro com Zelensky “quando houver agenda”, mas acusa Kiev de bloquear negociações.
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Crédito da imagem: EPA

Imagem: Internet