Ultraprocessados elevam risco de câncer de pulmão, diz estudo

Ultraprocessados elevam risco de câncer de pulmão, diz estudo

Ultraprocessados elevam risco de câncer de pulmão ao ponto de aumentar em 41% a probabilidade de a doença surgir em adultos que consomem esses produtos com frequência, segundo pesquisa conduzida pela Universidade Chongqing, na China.

O trabalho, publicado na revista científica Thorax, analisou por 12 anos os hábitos alimentares de 100 mil moradores dos Estados Unidos. No mesmo período, o Brasil registrou cerca de 30 mil novos diagnósticos anuais, enquanto o Global Cancer Observatory computa 1,8 milhão de mortes no mundo.

Ultraprocessados elevam risco de câncer de pulmão, diz estudo

Dados do Prostate, Lung, Colorectal and Ovarian Cancer Screening Trial, banco de informações utilizado pelos pesquisadores, revelaram 1.706 casos de câncer pulmonar: 1.473 de carcinoma de não pequenas células e 233 de pequenas células. Mesmo após ajustes estatísticos que incluíram tabagismo e exposição a poluentes, o consumo regular de ultraprocessados manteve ligação expressiva com o surgimento do tumor.

Entre o quarto dos participantes que mais recorriam a itens como refrigerantes, salgadinhos, biscoitos recheados e carnes processadas, o risco total da doença subiu 41%. O aumento foi ainda maior para o carcinoma de pequenas células (44%) e permaneceu elevado para o de não pequenas células (37%).

Os pesquisadores indicam que aditivos como nitrito, nitrato e acrilamida podem desencadear processos inflamatórios, elevar o estresse oxidativo e alterar a microbiota intestinal, o que compromete o sistema imunológico — 70% de suas células residem no intestino — e favorece tumores mesmo em órgãos distantes, como o pulmão.

Embora nem todos os ultraprocessados apresentem o mesmo grau de ameaça, embutidos como salsicha, salame e presunto figuram entre os mais perigosos. A recomendação dos especialistas é priorizar alimentos naturais e reservar os industrializados para situações pontuais.

Os resultados reforçam a necessidade de políticas públicas que incentivem dietas saudáveis e alertem a população não fumante sobre outros fatores de risco além do cigarro.

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Imagem: TY Lim/Shutterstock

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