Tráfico de restos mortais em redes sociais preocupa

Tráfico de restos mortais em redes sociais preocupa

Tráfico de restos mortais em redes sociais preocupa

Tráfico de restos mortais em plataformas como o Instagram avança sem supervisão, alertam peritos forenses, que identificam crânios e ossos recém-desenterrados à venda, ainda com vestígios de terra e tecido humano.

Tráfico de restos mortais em redes sociais preocupa

Relatórios citados pela imprensa internacional indicam que a negociação de partes humanas pela internet ganhou novo fôlego desde 2022. A prática, já observada em grupos privados do Facebook, agora prolifera em perfis abertos, onde colecionadores e curiosos disputam peças que podem ter sido retiradas de cemitérios.

Especialistas atribuem o crescimento do comércio à falta de legislação específica em vários países. No Reino Unido, por exemplo, o Human Tissue Act 2004 regula o uso de órgãos para pesquisa médica, mas apresenta lacunas que permitem a venda de restos mortais sem comprovação de procedência. Na prática, qualquer pessoa pode oferecer um crânio sem apresentar documentação que ateste origem lícita.

O mercado paralelo preocupa não apenas ativistas e legisladores, mas também antiquários e colecionadores sérios. Muitos temem que a entrada de itens roubados contamine o segmento, estimulando a violação de sepulturas. Investigações recentes detectaram perfis especializados em “história natural” que comercializavam desde ossos longos até fetos preservados.

A gravidade do fenômeno foi detalhada em reportagem do The Guardian, que descreve a facilidade de se encontrar anúncios contendo fotos explícitas e hashtags dedicadas. Enquanto isso, redes sociais removem conteúdos após denúncia, mas não conseguem barrar a reincidência dos vendedores.

Para pesquisadores, a solução depende de leis claras sobre posse, transporte e venda de materiais humanos, além de cooperação entre governos e plataformas digitais. Sem essas medidas, o comércio continuará migrando entre perfis e aplicativos, dificultando a rastreabilidade e abrindo espaço para crimes como profanação de túmulos.

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Crédito da imagem: The Guardian

zairasilva

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