Torres de Notre-Dame reabrem seis anos após incêndio

Torres de Notre-Dame voltaram a receber visitantes nesta sexta-feira, seis anos depois do incêndio que destruiu parte da catedral gótica em Paris, em abril de 2019. A reabertura marca mais um passo da ampla restauração conduzida pelo Estado francês para devolver o monumento ao seu formato original.

Embora a nave central tenha sido reaberta em dezembro de 2024, o acesso às torres exigiu obras adicionais, focadas na segurança estrutural e na preservação de elementos medievais. Pedreiros, carpinteiros e especialistas em vitrais trabalharam sob rígidos padrões definidos pelos órgãos de patrimônio histórico da França.

Torres de Notre-Dame reabrem seis anos após incêndio

O presidente Emmanuel Macron liderou a cerimônia de inauguração, subindo os 387 degraus que levam ao topo dos campanários para declarar a área novamente aberta ao público. Segundo o mandatário, o projeto confirma o compromisso nacional de “honrar a memória e preparar o futuro” do símbolo parisiense.

A intervenção, orçada em cerca de € 850 milhões, incluiu a reconstrução da flecha desabada, a restauração das gárgulas e a instalação de avançados sistemas de detecção de fogo. De acordo com a UNESCO, Notre-Dame recebe normalmente mais de 12 milhões de turistas por ano, número que deve se recuperar com a liberação das torres.

A expectativa é que a reabertura impulsione o turismo na capital francesa, especialmente antes dos Jogos Olímpicos de 2026. Visitantes agora poderão contemplar a vista panorâmica do Rio Sena e dos telhados de Paris, experiência ausente desde o sinistro de 2019.

Para controlar o fluxo e garantir a conservação, os ingressos permanecem limitados por horário, com reserva antecipada recomendada. Autoridades informam que pesquisas arqueológicas continuarão em áreas internas ainda não acessíveis ao público.

Notre-Dame segue em restauração completa, cuja conclusão total está prevista para 2028, mas a liberação das torres representa um marco crucial na recuperação do patrimônio cultural francês.

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Crédito da imagem: Getty Images

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