Tom Phillips: polícia mata pai fugitivo após 4 anos

Tom Phillips: polícia mata pai fugitivo após 4 anos foi o desfecho de uma busca iniciada em 11 de setembro de 2021, quando o neozelandês desapareceu com os três filhos após abandonar a caminhonete em uma praia de Marokopa, Ilha Norte. Desde então, o caso mobilizou recursos aéreos, terrestres e marítimos, custando centenas de milhares de dólares às autoridades.

Menos de três semanas depois do primeiro sumiço, Phillips retornou alegando um “acampamento familiar”. No entanto, em 12 de dezembro daquele mesmo ano, ele tornou a desaparecer com Ember, Maverick e Jayda — então com cinco, sete e oito anos — iniciando uma caçada que duraria quase quatro anos.

Tom Phillips: polícia mata pai fugitivo após 4 anos

Investigadores acreditam que a fuga estava ligada a uma disputa de custódia. Phillips, experiente mateiro e adepto de vida fora das redes sociais, teria usado habilidades de sobrevivência para permanecer na densa mata de Waitomo. Ainda assim, relatos de furtos, imagens de CFTV e avistamentos ocasionais entre 2023 e 2024 indicavam que o grupo dependia de roubos para obter mantimentos.

Em junho de 2024, a polícia ofereceu recompensa de NZ$ 80 mil (cerca de R$ 37,2 mil) por informações, sem sucesso. Um novo sinal surgiu em outubro, quando caçadores de porcos gravaram o pai e as crianças caminhando em área remota, todos de camuflagem e mochilas. A caçada prosseguiu com cautela: Phillips era considerado armado e perigoso.

O confronto final ocorreu às 2h30 de segunda-feira (26), em Piopio, onde o fugitivo tentava arrombar uma loja rural, segundo relatou a BBC News. Após estourar os pneus do quadriciclo com tachas, os agentes foram recebidos a tiros. Um policial foi baleado na cabeça e permanece em estado grave; outro revidou e matou Phillips no local. No veículo havia várias armas e bens furtados.

A criança que acompanhava o pai não se feriu e indicou a localização dos irmãos, encontrados em um acampamento improvisado entre Marokopa e Te Kuiti, sob temperaturas próximas de zero. Agora com nove, dez e doze anos, eles estão sob proteção dos serviços sociais neozelandeses.

Autoridades ainda investigam quem pode ter auxiliado o fugitivo durante o período de clandestinidade. A comunidade de menos de 100 habitantes de Marokopa segue sob escrutínio, mas não há indícios de participação da família direta de Phillips.

O caso encerra um capítulo que colocou em evidência os desafios de buscas em áreas inóspitas e o debate sobre custódia infantil. Para acompanhar outras coberturas sobre segurança pública e tendências globais, visite nossa editoria de notícias e tendências.

Crédito da imagem: BBC News

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