The Rogue Prince of Persia destaca lições sobre tempo
The Rogue Prince of Persia destaca lições sobre tempo ao combinar ação plataforma com a estrutura roguelite, oferecendo ao jogador repetidas chances de aprender e evoluir a cada tentativa.
Mecânica roguelite convida à reflexão
Lançado em parceria pela Ubisoft e o estúdio Evil Empire, o título chega pouco depois de Prince of Persia: The Lost Crown (2024) e marca o segundo grande retorno da série em menos de dois anos. O foco agora não é apenas superar obstáculos, mas entender que o fracasso faz parte do processo: cada morte reinicia a jornada, mas conserva experiência adquirida, itens desbloqueados e conhecimento do mapa.
Esse ciclo reproduz, de forma lúdica, a ideia de que o tempo investido em erros traz recompensas futuras — conceito presente em diversos jogos do subgênero roguelite, como Hades e Dead Cells. O príncipe, munido de um artefato mágico que lhe garante novas tentativas, espelha a frustração e a superação do jogador comum.
Tempo igual, oportunidades diferentes
O enredo contrasta o herdeiro persa, dotado de recursos, com figuras populares como Aladdin, que usam “magia” para sobreviver. A comparação evidencia como posição social molda a forma de gastar horas e energia. Enquanto o príncipe arrisca-se em combates para proteger o reino, habitantes comuns lutam por subsistência.
A narrativa, embora contida em poucas linhas de diálogo, deixa claro que atitudes impensadas podem prejudicar pessoas próximas. O protagonista precisa reassumir responsabilidades após cada revés, aprendendo com as consequências antes de reiniciar.
Aprendizado que ultrapassa a tela
Para muitos fãs, a longa espera de quase 15 anos por um novo capítulo principal demonstrou que projetos amadurecem com o tempo. Agora, dois lançamentos consecutivos indicam que a série encontrou equilíbrio entre nostalgia e inovação. Segundo análise da Ubisoft, a recepção positiva se deve à fluidez dos controles e à reinterpretação inteligente do clássico “voltar no tempo”.
Fora do jogo, a mensagem central é clara: administrar horas de trabalho, lazer e estudo exige tentativa, erro e correção contínua — mas, diferente do príncipe, não temos um artefato para nos resgatar. Cada escolha, portanto, precisa de planejamento.
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Crédito da imagem: Voxel