Uma bateria que aguente o dia inteiro, dimensões compactas para caber na mochila e desempenho suficiente para alternar entre notas, videochamadas e trabalho criativo. Estes foram alguns dos requisitos avaliados numa série de ensaios laboratoriais que analisou dezenas de computadores portáteis com vista ao segundo semestre letivo de 2025. A selecção final reúne sete modelos destacados pelo seu equilíbrio entre preço, rendimento e autonomia, além de três menções honrosas que podem interessar a perfis específicos de estudantes.
Melhor opção global: Asus Zenbook 14 OLED
O Zenbook 14 OLED foi considerado o equipamento mais completo para a maioria dos utilizadores académicos. O processador AMD Ryzen 7 8840HS, os 16 GB de memória e a unidade SSD de 512 GB asseguram fluidez em multitarefa, enquanto o ecrã táctil OLED de 14 polegadas (1 920 × 1 200 píxeis) oferece elevada precisão de cor para consumo multimédia e trabalho em aplicações gráficas ligeiras. A bateria de 75 Wh rendeu cerca de 16 horas nos testes padronizados, permitindo um dia de aulas sem carregador. A conectividade inclui HDMI, duas portas USB-C com DisplayPort e jack áudio.
Preço baixo com o essencial: Acer Aspire Go 15
Estudantes que privilegiam o orçamento encontram no Aspire Go 15 uma configuração de base com processador Intel Core i3, 8 GB de RAM e SSD de 256 GB. O painel de 15,6 pol. a 1 080p garante área de trabalho confortável e a autonomia rondou as 12 horas. O chassi plástico é volumoso e não dispõe de teclado retroiluminado, mas cumpre tarefas de produtividade e streaming sem constrangimentos.
Solução ChromeOS: Asus Chromebook Plus CX34
Para quem adopta o ecossistema Google, o Chromebook Plus CX34 combina arrancar rápido, teclado confortável e ampla oferta de portas. O teste registou desempenho consistente em aplicações web e cerca de 13 horas de uso moderado. O ecrã de 14 pol. (1 080p) não é tátil e o formato 16:9 pode parecer apertado para documentos extensos, porém a webcam de alta resolução é vantagem em aulas remotas.
Autonomia recorde: Lenovo ThinkPad X1 2-in-1 Gen 10 Aura Edition
Com mais de 24 horas de reprodução vídeo numa carga, o ThinkPad X1 2-in-1 destacou-se na métrica de bateria. O peso fica abaixo de 1,4 kg e a dobradiça 360° permite utilização em modo tablet com caneta ativa incluída. O modelo testado ultrapassou os 2 000 €, valor justificado pela construção robusta, Wi-Fi 7 e ecrã tátil convertível. A ausência de leitor SD integrado pode exigir adaptador em cursos de fotografia ou multimédia.
Melhor experiência macOS: MacBook Air com chip M3
A nova geração do MacBook Air oferece CPU de oito núcleos, GPU de dez núcleos e 66,5 Wh de bateria, alcançando perto de 19 horas em navegação Wi-Fi. O peso de 1,24 kg facilita o transporte e a ausência de ventoinhas garante silêncio em bibliotecas. O modelo base inclui 8 GB de RAM; ampliações de memória têm custo elevado, mas o desempenho geral aproxima-se do MacBook Pro M3.
Ultraportátil híbrido: Microsoft Surface Pro 2025
Com massa pouco acima de 500 g (sem teclado destacável), o Surface Pro 2025 posiciona-se como tablet Windows preparado para aula em movimento. O processador Snapdragon da série Copilot Plus lida bem com tarefas de escritório e permite funcionalidades de IA locais. Nos testes, a autonomia variou entre oito e 14 horas conforme a carga de trabalho. O ecrã de 12,3 pol. (3:2) oferece boa nitidez, mas espaço limitado para multitarefa extensa.
Para jogos e software gráfico: Acer Nitro V 16
Alunos que pretendem conjugar estudo com gaming encontram no Nitro V 16 uma GPU GeForce RTX 4060 e painel IPS de 16 pol. (1 920 × 1 200) a 165 Hz. Os ensaios confirmaram taxas de fotogramas estáveis em definições médias a altas. A construção em plástico e a bateria de cerca de quatro horas são compromissos habituais nesta categoria.
Modelos que também merecem atenção
Dell Plus 14 2-in-1 – Opção económica com ecrã táctil e hardware equilibrado por menos de 600 €.
Asus ZenBook A14 – Peso de 980 g e até 24 horas de autonomia, indicado para quem privilegia portabilidade extrema.
Framework Laptop 2025 – Concebido para fácil reparação e actualização, interessante para quem pretende prolongar o ciclo de vida do equipamento.
Metodologia de teste
Cada portátil foi submetido a benchmarks de CPU, GPU, autonomia e análise de ergonomia. Nos modelos Windows, correram-se suites de produtividade, gráficos e simulações de uso académico com múltiplas abas de navegação, videoconferência e edição de documentos. Chromebooks foram avaliados em ensaios web-based equivalentes. Os valores de autonomia referem-se ao teste padrão de reprodução vídeo a 250 nits.
Com esta selecção, os estudantes podem comparar características essenciais — desempenho, duração da bateria, peso e preço — e escolher o equipamento mais adequado às suas necessidades académicas durante 2025.

Imagem: pcworld.com