Streamings ficam caros e deixam de valer a pena

Streamings ficam caros e deixam de valer a pena

Streamings ficam caros e deixam de valer a pena

Streamings já foram sinônimo de conveniência e economia, mas os sucessivos aumentos de preço, a introdução de anúncios e o bloqueio ao compartilhamento de contas vêm minando a atratividade desses serviços, segundo levantamento de 2024.

Streamings ficam caros e deixam de valer a pena

Quando chegou ao Brasil em 2011, a Netflix cobrava R$ 15,00 por um catálogo vasto e sem interrupções. Treze anos depois, o plano equivalente custa R$ 44,90, alta de 300%. Para conter a rejeição, a empresa criou um pacote “básico” de R$ 20,90, mas com anúncios inseridos durante filmes e séries.

O modelo foi rapidamente replicado por concorrentes como Prime Video, Disney+ e Max. A estratégia amplia a receita, porém aproxima a experiência da antiga TV por assinatura: o usuário paga e, ainda assim, assiste a comerciais. A Apple TV+ também adotou aluguéis avulsos para títulos fora do catálogo, como o filme “Blade Runner 2049”, complicando o acesso mesmo para assinantes.

Segundo o relatório International Streaming Market 2024, o encarecimento estimula alternativas: vendas de mídia física cresceram 31,5% no Brasil, com os vinis representando 76,7% da receita, enquanto a pirataria voltou a subir 7,88% entre 2022 e 2023.

Outra frente de desgaste é o cerco ao compartilhamento de contas. A política de “residência Netflix”, implantada em 2023, exige que todos os usuários estejam no mesmo endereço. Quem descumpre deve pagar por “assinante extra”. A medida rendeu multa de R$ 12,5 milhões do Procon-SP e foi copiada por Disney+ e Max.

No universo dos games e softwares, o quadro se repete: Xbox Game Pass, PlayStation Plus, Adobe Creative Cloud e Spotify anunciaram reajustes. A soma de várias assinaturas pode superar com folga antigos pacotes de TV paga, reduzindo a sensação de benefício.

Com preços em alta e catálogos fragmentados, especialistas apontam que o setor passa de solução a novo problema para o consumidor. Muitos já ponderam se não vale mais comprar o conteúdo definitivo ou recorrer a meios gratuitos.

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Crédito da imagem: Reprodução

zairasilva

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