Silksong evolui Hollow Knight, mas exaustão ronda o final

Silksong evolui Hollow Knight, mas exaustão ronda o final. Lançada após seis anos de espera, a sequência leva o metroidvania da Team Cherry a um novo patamar técnico, mas também testa o fôlego dos jogadores até os créditos.
Disponível desde 2025 para PC e consoles, Hollow Knight: Silksong nasceu como DLC e ganhou vida própria. O longo ciclo de produção resultou em gráficos refinados, trilha envolvente e mapas menos confusos nas primeiras horas, fatores que facilitam a adaptação de novatos.
Silksong evolui Hollow Knight, mas exaustão ronda o final
Visualmente impecável e totalmente localizado em português, o título apresenta mecânicas expandidas: brasões, ferramentas e habilidades de seda permitem múltiplas “builds”, lembrando a flexibilidade de jogos Soulslike. A linearidade inicial orienta a exploração antes de soltar o jogador em áreas extensas repletas de rotas alternativas.
Assumir a ágil — e frágil — Hornet exige desapegar do estilo do Cavaleiro original. Com apenas cinco contadores de vida no início, dois golpes de inimigos comuns bastam para abatê-la. Ainda que upgrades melhorem armas e vitalidade, a sensação de progresso é discreta, mantendo a tensão durante 60 horas de campanha média.
Os fãs mais dedicados ao primeiro game encontrarão um parque de diversões sob medida. Chefes elaborados, diários de caçador e segredos em abundância elevam a nota de rejogabilidade. A análise de especialistas, como a publicada pelo portal de referência Team Cherry, reforça o cuidado artesanal em cada detalhe.
Porém, a aventura escorrega na cadência. Runbacks extensos entre pontos de salvamento e chefes, inimigos aéreos que bloqueiam golpes enquanto bombardeiam projéteis e seções de plataforma repetitivas alongam artificialmente o desafio. O resultado é um ciclo de tentativas que, embora nunca pareça impossível, pode transformar diversão em desgaste, sobretudo da metade para o final.
No balanço, Silksong vale o investimento: preço acessível, presença no Xbox Game Pass e polimento técnico inegável o recomendam a fãs de Metroidvania e Soulslike. Para públicos casuais, entretanto, o grau de precisão exigido e a repetição podem afastar antes da conclusão.
Se você busca uma experiência belíssima, desafiadora e preparada para testar seus reflexos, Silksong é a escolha certa. Caso prefira aventuras mais acessíveis, é prudente experimentar antes de mergulhar em Pharloom.
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Crédito da imagem: Divulgação/Team Cherry
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