Robôs humanoides brilham na primeira Olimpíada na China

Robôs humanoides brilham na primeira Olimpíada na China

Robôs humanoides brilham na primeira Olimpíada na China ao enfrentarem desafios de futebol, atletismo, boxe e dança durante os Jogos Mundiais de Robôs Humanoides 2025, encerrados em 17 de agosto, em Pequim.

Destaques esportivos e tecnológicos

Mais de 500 robôs humanoides, representando 280 equipes de 16 países, tomaram conta do Oval Nacional de Patinação, construído para os Jogos de Inverno de 2022. Entre as atrações, partidas de futebol reuniram times de cinco unidades do tamanho de crianças de sete anos colidindo em lances acirrados, enquanto provas de atletismo revelaram a resistência das máquinas: um competidor completou os 1.500 m em quase 6 min 30 s, comparados ao recorde humano de 3 min 26 s.

Nos ringues, dois robôs de 35 kg vestidos com luvas e capacetes trocaram ganchos, chutes e joelhadas. Em uma exibição de kung fu, um golpe mal executado derrubou um dos competidores, exigindo intervenção humana, cena que arrancou aplausos dos espectadores que pagaram até 580 yuans (R$ 438) pelo ingresso.

Impulso à robótica chinesa

A competição reforça a estratégia da China de liderar o mercado global de robótica, setor que deve receber 1 trilhão de yuans (R$ 756,1 bilhões) em incentivos nos próximos anos. Marcas como Unitree, Fourier Intelligence e Booster Robotics exibiram seus modelos; a delegação brasileira utilizou o T1 da Booster para aprimorar a coordenação motora das máquinas.

Para especialistas, o evento marca o “nascimento das Olimpíadas de robôs modernos”. Zhou Changjiu, presidente da Confederação Ásia-Pacífico RoboCup, comparou a disputa ao legado dos Jogos gregos, prevendo que Pequim será lembrada como o berço dessa nova era.

O interesse mundial é crescente. De acordo com a BBC, vendas de autômatos multifuncionais devem acelerar conforme empresas buscam soluções de IA e automação.

Os Jogos Mundiais de Robôs Humanoides 2025 encerram-se como vitrine dos avanços em inteligência artificial e evidenciam o papel da China na vanguarda da pesquisa. Para acompanhar outras inovações em IA, visite a editoria de Ciência e Tecnologia e fique por dentro das próximas tendências.

Crédito da imagem: Getty Images

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