Regresso às aulas: evite estas 5 características de portáteis pouco úteis

Com o início do ano letivo, a compra de um computador portátil volta a ser prioridade para muitos estudantes. No entanto, vários modelos chegam ao mercado com especificações apelativas que, embora pareçam vantajosas, pouco contribuem para o trabalho académico quotidiano e podem encarecer o produto ou reduzir a autonomia. Seguem-se cinco características frequentemente sobrevalorizadas.

Ecrãs 4K elevam o preço e reduzem a autonomia

Um painel de 3840×2160 píxeis oferece imagem muito nítida, mas exige mais energia e encarece o dispositivo. Para tarefas comuns — navegar na web, editar textos ou assistir a vídeos — uma resolução Full HD (1920×1080) garante definição suficiente e prolonga a duração da bateria. Apenas cursos centrados em design gráfico, fotografia ou edição de vídeo beneficiam, de forma consistente, da maior densidade de píxeis.

GPU dedicada: potência raramente necessária

Placas gráficas discretas são essenciais em gaming intensivo, modelação 3D ou desenvolvimento de jogos. Fora desses cenários, o acréscimo de peso, calor e consumo energético dificilmente compensa. A maioria dos processadores atuais integra gráficos capazes de suportar videoconferências, edição de documentos e reprodução multimédia sem dificuldades.

Teclado RGB consome energia sem ganhos de produtividade

A retroiluminação multicolor confere impacto visual, mas a animação das luzes exige energia adicional, reduzindo minutos relevantes à bateria. A iluminação monocromática — suficiente para digitar em ambientes escuros — cumpre a mesma função com menor gasto.

Excesso de portas aumenta volume e raramente é usado

Ligações adicionais podem parecer úteis, porém muitos estudantes recorrem a armazenamento em nuvem e raramente utilizam portas HDMI ou USB extra. Mais conectores significam chassis mais espesso e pesado, repercutindo-se no conforto durante o transporte diário.

RAM além do necessário não traz benefícios visíveis

Para redação de trabalhos académicos e navegação com separadores moderados, 8 GB de memória são suficientes. Utilizadores que mantêm múltiplas aplicações simultâneas ou trabalham com ficheiros grandes tiram partido de 16 GB. Ultrapassar este valor só se justifica em fluxos intensivos de edição multimédia ou cálculo científico, cenários pouco comuns na maioria dos cursos.

Ao selecionar um portátil para a universidade, critérios como autonomia, fiabilidade e portabilidade tendem a produzir maior impacto na experiência diária do que funcionalidades de destaque comercial. Concentrar o orçamento nesses aspetos ajuda a evitar devoluções e a garantir um equipamento ajustado às exigências do calendário académico.

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Imagem: pcworld.com

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