Premonição 6 revela novo ciclo de vítimas e destino dos protagonistas

“Premonição: Laços de Sangue”, sexto capítulo da série de terror, já pode ser visto no catálogo da HBO Max. O novo filme mantém a premissa central da franquia — escapar temporariamente da Morte e enfrentar as consequências —, mas introduz uma regra adicional: os descendentes diretos de quem sobreviveu a tragédias anteriores também entram na lista de vítimas.

Enredo centrado na família de Iris

A narrativa acompanha Stefani (Kaitlyn Santa Juana), neta de Iris (Breac Bassinger), mulher que, há meio século, impediu um desastre com dezenas de potenciais mortos. Esse ato, segundo o argumento do filme, gerou uma dívida que a Morte pretende cobrar das gerações seguintes. Quando as primeiras visões de fatalidades surgem, Stefani compreende que o destino da família está novamente em risco.

Para tentar quebrar o ciclo, Stefani recorre a William Bludworth (Tony Todd), figura recorrente na saga. Ele apresenta duas estratégias já sugeridas em títulos anteriores: morrer e ser reanimado ou matar alguém inocente para herdar os anos de vida restantes da vítima. A protagonista e o irmão Charlie (Teo Briones) elegem a primeira hipótese, simulando o afogamento de Stefani numa tentativa de reanimação imediata.

Tentativa falhada de enganar a Morte

O plano fracassa porque Stefani, afinal, nunca chegou a morrer — apenas perdeu a consciência. Perante a falha, a Morte desencadeia novos acidentes em rápida sucessão, retomando o conjunto de fatalidades características da série. Um dos momentos mais explícitos envolve troncos de madeira que esmagam os irmãos na cena final, referência direta a um episódio marcante de “Premonição 2”.

Outro ponto de destaque é a morte de Erik, meio-irmão que, teoricamente, não estava na lista original, por não partilhar ligação sanguínea com Iris. O filme sugere que ele escaparia naturalmente ao destino reservado aos demais; contudo, ao tentar ajudar a família a contornar o padrão de mortes, acaba sugado por uma máquina de ressonância magnética — os piercings espalhados pelo corpo funcionam como íman — e é esmagado por uma cadeira de rodas metálica.

Nenhum dos marcados sobrevive

A sucessão de fatalidades confirma que todos os nomes associados à linhagem de Iris estão condenados. Stefani, Charlie e restantes familiares previstos na ordem original morrem, reiterando a aparente impossibilidade de quebrar o ciclo. Apenas William permanece em aberto: embora seja o último da lista, o filme não revela o seu desfecho, deixando espaço para continuação.

Conexões com filmes anteriores

“Laços de Sangue” faz diversas alusões aos títulos passados. Cadernos de Iris incluem desenhos de acidentes conhecidos, como a queda do avião do primeiro filme e a sequência dos troncos na estrada. Além das referências visuais, o argumento propõe que as vítimas dos capítulos anteriores podem descender de pessoas salvas por Iris há 50 anos, hipótese não confirmada, mas sugerida como possível explicação para a continuidade das mortes.

Estrutura aberta a futuras sequelas

Ao terminar com William vivo e com a ideia de que a Morte continua interessada na linhagem das suas vítimas, o sexto filme preserva matéria para novos capítulos. O desfecho em aberto, aliado à introdução do conceito de herança fatal, fornece um caminho narrativo para explorar a franquia sob uma lógica genealógica: quem nasceu porque alguém escapou, teoricamente, não deveria existir — e, por isso, torna-se alvo inevitável.

Com duração típica de longa-metragem de terror e cenas gráficas que evocam a identidade da saga, “Premonição 6” mantém o tom fatalista que caracteriza a série e acrescenta um elemento geracional à equação. Para quem acompanha a história desde 2000, o filme combina nostalgia — através de acidentes já vistos — com uma regra inédita que alarga o alcance da Morte.

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Imagem: tecmundo.com.br

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