PMEs lideram disputa pela principalidade financeira

PMEs lideram disputa pela principalidade financeira

PMEs lideram disputa pela principalidade financeira e, cada vez mais, deixam de ser coadjuvantes no sistema bancário brasileiro. De acordo com estudo da McKinsey, as pequenas e médias empresas já respondem por 16% das receitas do setor e podem alcançar 21% até 2028.

O cenário atrai um número crescente de competidores: bancos tradicionais correm para modernizar pacotes PJ, enquanto fintechs nativas disputam espaço com ofertas digitais mais ágeis. Além deles, softwares de gestão e marketplaces integram serviços financeiros diretamente em suas plataformas.

PMEs lideram disputa pela principalidade financeira

A chamada “principalidade” — qual instituição será a preferida da PME — está em jogo. Hoje, 22% das empresas do segmento já veem fintechs ou marketplaces como seu principal provedor financeiro. Esse avanço pressiona bancos a reforçarem canais digitais e programas de fidelização.

Ao mesmo tempo, plataformas de software ganham vantagem competitiva por deterem o fluxo de dados de vendas, estoque e contas a pagar. Isso lhes permite ofertar crédito, antecipação de recebíveis ou contas digitais no momento exato em que a necessidade surge, aumentando a assertividade e reduzindo riscos.

Nos últimos meses, fintechs de gestão como Asaas e Kamino captaram quase R$ 90 milhões para ampliar produtos e implantar inteligência artificial no backoffice das PMEs. Já a Olist comprou a fintech de crédito Flip para fortalecer sua oferta integrada, movimento que reforça a confiança de investidores em modelos de embedded finance. Dados detalhados sobre o potencial do segmento podem ser conferidos no relatório da McKinsey & Company.

Para o empreendedor, os ganhos são tangíveis: uma oferta de crédito chega quando o fluxo de caixa aperta, boletos conciliam-se automaticamente ao extrato, e a antecipação de recebíveis ocorre no ato da emissão da nota fiscal. Para os desenvolvedores de software, a receita por cliente pode multiplicar-se por cinco em relação ao licenciamento tradicional.

A disputa deve continuar intensa. Bancos adicionam módulos de gestão, enquanto fintechs incorporam ERPs, mostrando que vencerá quem dominar a jornada do cliente, transformar dados em inteligência e escalar soluções financeiras personalizadas.

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Crédito da imagem: The BRIEF

zairasilva

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