Plano de paz de Trump renova esperança de mãe de refém

Plano de paz de Trump renova esperança de mãe de refém

Plano de paz de Trump ganha força nas negociações entre Israel e Hamas e reacende a esperança de Herut Nimrodi, mãe do soldado israelense Tamir Nimrodi, sequestrado em 7 de outubro de 2023 e cujo paradeiro permanece desconhecido.

Dois anos após o ataque que deixou 1.200 israelenses mortos e 251 pessoas em cativeiro, Tamir continua sendo o único refém sem qualquer indicação de vida ou morte. Para Herut, cada movimentação diplomática é decisiva: “Sinto que desta vez é diferente; há uma chance real de que este seja o acordo final”, disse à BBC.

Plano de paz de Trump renova esperança de mãe de refém

A proposta, detalhada em 20 pontos, prevê a libertação de todos os sequestrados — vivos ou mortos — já na primeira fase. Segundo a mãe, essa cláusula é fundamental para encerrar o sofrimento das famílias: “Mesmo quem recebeu a notícia de que o parente morreu precisa de provas para ter algum tipo de encerramento”.

Atualmente, 47 reféns ainda estão em Gaza, e apenas 20 são considerados vivos. Tamir, então com 18 anos e servindo como oficial de educação do Exército, foi visto pela última vez em vídeo publicado nas redes sociais durante o sequestro. “Meu filho aparecia de pijama, descalço e sem óculos; ele mal enxerga sem eles”, lembra Herut.

A expectativa aumentou com as conversas indiretas marcadas para terça-feira, quando negociadores tentarão destravar o acordo. Especialistas ouvidos pela agência Reuters afirmam que a liberação simultânea de reféns e o cessar-fogo temporário são os principais pontos de disputa.

Enquanto aguarda notícias, Herut participa de atos em Tel Aviv ao lado de milhares de pessoas que vestem camisetas com fotos dos sequestrados. “Para nós, esses dois anos parecem um único dia exaustivo”, resume.

A guerra em Gaza já provocou a morte de mais de 67.000 palestinos, segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas, e deslocou quase toda a população do território. Para a mãe de Tamir, o custo humano reforça a urgência de um entendimento: “É preciso coragem política para trazer os reféns de volta e dar paz à região”.

Se o acordo avançar, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu deverá anunciar um cronograma de libertação “nos próximos dias”, segundo declarou no fim de semana. Herut, porém, guarda cautela: “Continuo temendo o pior, mas não posso desistir de acreditar que meu filho ainda está lá, agarrado à vida”.

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Crédito da imagem: BBC / Handout

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