Página inicial do Google no desktop recebe atalho ampliado para o Modo IA do Google

Página inicial do Google no desktop recebe atalho ampliado para o Modo IA do Google

O Modo IA do Google acaba de ganhar mais evidência na experiência de busca para computadores. A empresa reformulou a página inicial do mecanismo de pesquisa no endereço google.com, substituindo o ícone clássico de lupa por um sinal de “mais” que abre um menu de envio de arquivos e imagens. A mudança, visível apenas na versão web para desktop, marca um novo passo na integração das ferramentas de inteligência artificial da companhia com o fluxo cotidiano de pesquisa dos usuários.

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O que mudou na busca: integração direta com o Modo IA do Google

Historicamente, a página inicial do Google quase não sofria alterações significativas desde a virada do milênio, preservando o campo central de busca e a discreta identidade visual em branco. A novidade rompe parcialmente essa tradição ao colocar, no canto esquerdo da barra de pesquisa, um ícone de “+”. Ao ser pressionado, esse botão exibe duas possibilidades: “Enviar imagem” e “Enviar arquivo”. Embora ambas as funções já existissem em outros pontos do produto, sua posição de destaque reforça a percepção de que a busca deixou de ser apenas textual.

Essa reformulação complementa outra iniciativa anterior: o atalho para o Modo IA, liberado no começo do ano. Ao incluir ações como upload de documentos diretamente na barra principal, o Google sinaliza que sua inteligência artificial está pronta para processar variados tipos de entrada e devolver respostas dentro do mesmo ambiente, sem exigir múltiplos cliques ou páginas auxiliares.

Como funciona o novo botão de envio de imagem e arquivo

Na prática, o fluxo é simples. Assim que o usuário pressiona o ícone de “+”, um pequeno painel se expande abaixo da caixa de texto. As opções apresentadas permitem selecionar arquivos no dispositivo ou arrastar imagens diretamente para a área indicada. Após o upload, o conteúdo é encaminhado para análise pelos algoritmos de busca e, quando o usuário possui o Modo IA habilitado, pelo conjunto de modelos que compõem os AI Overviews. O resultado final pode incluir identificação de objetos em fotos, sumarização de documentos PDF ou sugestões de ações, dependendo do tipo de material submetido.

Nada disso é tecnicamente inédito; a principal diferença está na visibilidade. Antes, o caminho comum exigia recorrer ao ícone de câmera dentro do Google Imagens ou a menus menos evidentes para anexar documentos. Ao centralizar o acesso, a empresa demonstra a intenção de transformar o envio de arquivos em parte orgânica da experiência de pesquisa, equiparando-o ao ato de digitar termos-chave.

Disponibilidade: Modo IA do Google no desktop e limitações em mobile

Segundo os testes realizados em diferentes navegadores, o novo menu já aparece para todos os perfis avaliados, inclusive sessões anônimas sem credenciais de login. A distribuição global, porém, é restrita ao desktop. Usuários que realizam buscas pelo navegador em smartphones ou pelo aplicativo dedicado do Google no Android não veem, por enquanto, o ícone de “+” na caixa de pesquisa.

Essa limitação sugere uma estratégia de liberação gradual. O Modo IA do Google, embora disponível desde o início do ano, recebe atualizações contínuas de interface, e o desktop serve como ambiente de teste mais controlado. Ao concentrar o recurso no computador, a companhia coleta métricas de adoção e avalia possíveis ajustes antes de levá-lo a telas menores, onde o espaço para botões adicionais é mais escasso.

Ajustes paralelos no aplicativo do iOS e na interface do Modo IA do Google

Além da alteração no site, o Google realizou mudanças pontuais no aplicativo para iOS. O ícone do Google Labs — representado por um béquer no canto superior esquerdo da aba inicial — foi removido e deu lugar a um botão que abre o histórico do Modo IA. A adaptação foi descrita pela própria companhia como “extremamente conveniente”, porque reduz o número de toques necessários para retomar conversas ou consultas anteriores conduzidas pela inteligência artificial.

Enquanto isso, a área de prompts do Modo IA no desktop também foi reorganizada. O atalho de histórico passou a ocupar o lado esquerdo da interface, enquanto o botão de voltar ou dispensar respostas foi movido para a direita. A alteração segue o padrão de design introduzido pelo novo ícone de “+”, priorizando comandos considerados essenciais para o ciclo de pergunta, análise e revisão.

Até o momento, as mudanças do aplicativo não chegaram ao Android. A ausência pode estar ligada a diferenças de cronograma ou ao fato de o sistema operacional já incluir múltiplos pontos de acesso às funcionalidades experimentais do Google, o que exigiria ajustes adicionais para evitar sobreposição de comandos.

Novos experimentos Disco e GenTabs ampliam a estratégia de IA

No mesmo período em que a página inicial recebeu o ícone de “+”, o Google anunciou dois recursos experimentais: Disco e GenTabs. Tratam-se de ferramentas concebidas para demonstrar o alcance do modelo Gemini 3 na interação com a web e na criação de aplicativos sob demanda.

O Disco funciona como um navegador assistido por IA. Por meio de linguagem natural, ele é capaz de abrir páginas, percorrer conteúdos e realizar ações necessárias à pesquisa solicitada pelo usuário. Já o GenTabs atua dentro do Disco, gerando aplicativos web interativos que auxiliam em tarefas específicas. Se alguém pede ajuda para organizar uma viagem internacional, por exemplo, o sistema pesquisa voos, hospedagem e pontos turísticos, e então monta um aplicativo que exibe um itinerário detalhado por dia.

Ambos os projetos seguem a filosofia recentemente reforçada pela barra de busca: colocar a IA no centro da experiência e oferecer resultados multifacetados, que ultrapassam a simples entrega de links. Embora ainda sejam classificados como experimentais, eles ilustram como o Google pretende consolidar o ecossistema de recursos inteligentes que se comunicam entre si — da página inicial ao navegador assistido.

Os testes do Disco e do GenTabs foram confirmados na quinta-feira, dia 11. Assim, os usuários interessados devem acompanhar os avisos do Google Labs para saber quando esses experimentos estarão disponíveis em suas contas.

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