Nintendo reduzir preços no Brasil: fãs lançam campanha

Nintendo reduzir preços no Brasil é a bandeira erguida por milhares de jogadores depois que o youtuber Rodrigo Coelho publicou, em 18/09/2025, uma carta aberta pedindo valores mais compatíveis com a renda nacional.

A mobilização começou no canal Coelho no Japão e rapidamente se espalhou pelas redes sociais. O documento, escrito em japonês e direcionado ao alto escalão da fabricante, denuncia que lançamentos custando mais de R$ 500 inviabilizam compras oficiais e estimulam a pirataria.

Nintendo reduzir preços no Brasil: fãs lançam campanha

Na carta, Coelho compara o impacto de um jogo de R$ 440 para o brasileiro médio ao de um título de US$ 70 custando US$ 500 nos Estados Unidos. O influenciador cita exemplos de publishers que adotam preços regionalizados — como Hollow Knight: Silksong e Cyberpunk 2077 — para mostrar que a estratégia pode aumentar vendas sem sacrificar a margem de lucro.

Ele sugere uma faixa entre R$ 180 e R$ 320, conforme o valor em dólar, destacando que a medida reduziria a pirataria e aproximaria ainda mais a Nintendo de uma comunidade que acompanha a marca desde o Super Nintendo.

O movimento ganhou fôlego extra após o anúncio do pacote Donkey Kong Bananza para o Switch 2. A combinação de jogo base e DLC chega a R$ 559,80 no Brasil, enquanto a edição simples sai por R$ 439,90. A reação negativa nas redes sociais impulsionou compartilhamentos da carta e consolidou a campanha.

Procurada, a Nintendo reiterou que seus preços refletem custos de produção, taxas de importação e variação cambial. Afirmou ainda que títulos exclusivos demandam investimentos superiores a US$ 100 milhões, citando The Legend of Zelda: Breath of the Wild como exemplo. Essas justificativas, porém, não convenceram analistas que apontam uma conversão acima da praticada em plataformas como a Steam.

Especialistas em mercado de games lembram que políticas de preços adaptadas já são realidade em outras empresas. Para entender como regionalização pode ampliar receitas, vale conferir o levantamento da Bloomberg sobre estratégias de precificação global.

A pressão popular segue crescendo, e a expectativa é de que a empresa reveja sua tabela antes do lançamento de novos exclusivos. Enquanto isso, a hashtag #NintendoBrasilMaisJusta mantém o tema nos trending topics.

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Crédito da imagem: Reprodução/Voxel

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