Netanyahu na ONU enfrenta boicote de delegações globais

Netanyahu na ONU enfrenta boicote de delegações globais

Netanyahu na ONU enfrenta boicote de delegações globais enquanto defendia, nesta sexta-feira (24), a continuidade da ofensiva israelense contra o Hamas na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro de Israel discursou na Assembleia-Geral em meio ao isolamento diplomático crescente e sob acusações internacionais de crimes de guerra.

Antes de iniciar a fala, dezenas de representantes de vários países deixaram o plenário em protesto. A delegação dos Estados Unidos permaneceu, aplaudindo parte da apresentação, que foi marcada por cartazes, mapas e até um QR Code exibidos por Benjamin Netanyahu para reforçar suas críticas ao grupo islâmico e aos defensores de um Estado palestino.

Netanyahu na ONU enfrenta boicote de delegações globais

Durante 30 minutos, o premiê reiterou que “Israel precisa terminar o trabalho” em Gaza e rejeitou as recentes iniciativas de Austrália, Canadá, França e Reino Unido de reconhecer um Estado palestino independente. Ele também louvou o apoio do ex-presidente norte-americano Donald Trump, citado diversas vezes como aliado crucial.

Ao fundo, gritos ininteligíveis ecoavam no salão principal. Segundo o governo israelense, a transmissão do discurso foi replicada em tempo real em telefones celulares de moradores de Gaza, por meio de um sistema controlado pelo exército. A manobra visa, declarou Netanyahu, “mostrar a verdade de Israel” diretamente à população palestina.

A tensão diplomática aumenta: mais de 150 países já reconhecem a Palestina, e a União Europeia avalia sanções a Israel. Além disso, o Tribunal Penal Internacional expediu mandado de prisão contra o líder israelense, que nega as acusações; já a Corte Internacional de Justiça analisa denúncia de genocídio apresentada pela África do Sul. Para contextualizar o cenário jurídico, a Organização das Nações Unidas traz detalhes sobre esses processos.

No conflito desencadeado após o ataque do Hamas em 2023 – que deixou 1.200 mortos e 251 reféns em Israel –, a ofensiva militar já causou mais de 65 mil mortes palestinas e deslocou 90% da população em Gaza, segundo números citados por diplomatas durante a sessão especial desta semana.

Apesar da pressão, Netanyahu anunciou que “não permitirá” qualquer movimento para anexar a Cisjordânia, embora membros de seu gabinete defendam a medida. Ele concluiu acusando líderes que apoiam a criação de um Estado palestino de “premiar assassinos”.

As reações ao discurso devem pautar próximos debates na Assembleia-Geral, especialmente sobre cessar-fogo e ajuda humanitária.

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Crédito da imagem: Globalnews.ca

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