Motos automáticas ganham cada vez mais espaço entre os brasileiros que buscam praticidade no uso diário. Sem embreagem nem alavanca de câmbio, esses modelos garantem condução suave em meio ao tráfego intenso das grandes cidades e oferecem conforto também em viagens curtas ou longas, dependendo da cilindrada.
O mercado nacional reúne scooters econômicas e trails robustas, todas equipadas com transmissões CVT ou DCT que dispensam totalmente a troca manual de marchas. A lista a seguir traz sete exemplos que ainda estão à venda ou foram ofertados recentemente no Brasil, mantendo números oficiais de potência, consumo e preço de referência.
Motos automáticas: 7 opções sem troca de marcha no Brasil
Honda Elite 125 – Scooter compacta lançada em 2018, custa a partir de R$ 13.880. O motor OHC de 124,9 cc gera cerca de 8,2 cv e alcança 90 km/h. Câmbio CVT, freios CBS e sistema Idling Stop ajudam a superar 40 km/L.
Honda PCX 150 e PCX 160 – Entre as scooters mais vendidas, partem de R$ 17.976. Cilindradas de 149 cc ou 156,9 cc entregam até 16 cv, com velocidade máxima de 115 km/h. Freios ABS, tomada USB e, na 160, controle de tração HSTC.
Honda PCX 160 DLX ABS – Versão 2021 com acabamento premium por R$ 20.234. Mantém o CVT e os 16 cv do motor de 160 cc, mas adiciona disco dianteiro maior e consumo entre 38 e 44 km/L.
Yamaha Neo 125 UBS – Rival direta da Elite, sai por R$ 12.290. O monocilíndrico de 125 cc entrega 9,8 cv e roda até 45 km/L. Pesa pouco e traz sistema de frenagem combinada UBS.
Suzuki Burgman 125i – Fora de linha desde 2016, continua disputada no mercado de usados. O motor de 125 cc gera 9 cv, chega a 98 km/h e registra consumo de até 40 km/L. Espaço sob o banco e posição relaxada seguem como diferenciais.
Honda NC 750X DCT – Trail média lançada em 2016 com caixa de dupla embreagem. A partir de R$ 53.730, oferece modos totalmente automáticos ou trocas no guidão. O bicilíndrico de 745 cc produz 58,6 cv, atinge 190 km/h e marca até 30 km/L.
Honda Africa Twin 1100 DCT – Big trail de 1.084 cc, custa R$ 81.100 e entrega 99,3 cv. A transmissão DCT adapta-se ao asfalto ou off-road, com velocidade superior a 210 km/h e consumo estimado em 18–20 km/L.
De acordo com a Honda Motos, sistemas automáticos como CVT e DCT reduzem o esforço do piloto e prolongam a vida útil de componentes, atributos que explicam a expansão desse nicho.
Ao escolher entre essas motos automáticas, o consumidor deve ponderar preço, potência e autonomia, lembrando que manutenções básicas, como troca de correia do CVT, continuam essenciais para preservar a performance.
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Crédito da imagem: Divulgação/Honda