Rede X lança marketplace para venda de nomes de usuário inativos

Rede X lança marketplace para venda de nomes de usuário inativos

O X, plataforma de mídia social anteriormente conhecida como Twitter, anunciou a criação de um marketplace próprio para a comercialização de nomes de usuário que se encontram inativos, mas ainda vinculados a contas antigas mantidas pela empresa. A iniciativa, única entre as grandes redes sociais, permite que assinantes da modalidade Premium+ comprem ou reservem identificadores considerados valiosos, abrindo um mercado formal para endereços “@” que até então permaneciam bloqueados ou só podiam ser solicitados por perfis empresariais.

Índice

Quem poderá participar do novo marketplace

Até o momento do anúncio, somente contas classificadas como Empresarial Premium tinham a possibilidade de reivindicar um nome de usuário inativo. Com o lançamento do serviço, a elegibilidade será estendida aos usuários comuns que aderirem ao plano Premium+, condição indispensável tanto para a compra quanto para a reserva dos identificadores. Os interessados já podem acessar uma página dedicada, realizar a inscrição em uma lista de espera e aguardar a notificação sobre a liberação dos primeiros lotes.

O que será oferecido: classificações “Raros” e “Prioritários”

O X Handle Marketplace organiza os endereços em duas categorias distintas:

Raros – Reúnem nomes curtos, genéricos ou de alto significado cultural, como os exemplos divulgados @pizza, @tom ou @one. Esses identificadores serão vendidos por um valor fixo predeterminado e só poderão ser adquiridos mediante convite. Em determinados eventos, a empresa cogita liberar alguns gratuitamente segundo critérios de mérito ainda não detalhados.

Prioritários – Englobam nomes completos de pessoas ou empresas, frases inteiras e combinações numéricas, a exemplo de @GabrielJones, @PizzaEater ou @ParadoxAI. Nessa categoria, o assinante poderá reservar gratuitamente o identificador desejado. Após a solicitação, a plataforma realizará uma avaliação de conformidade em até três dias antes de conceder a posse.

Como funcionará o processo de aquisição

O marketplace será focado em nomes que, embora sem uso ativo, permanecem associados a contas antigas. A empresa não especificou o período mínimo de inatividade necessário para que um identificador seja considerado disponível. O usuário interessado deverá:

1. Pesquisar o “@” na ferramenta interna;
2. Verificar se o resultado aparece como “raro” ou “prioritário”;
3. Solicitar a compra (caso raro) ou a reserva (caso prioritário);
4. Aguardar a confirmação da plataforma.

A companhia ainda pretende promover “eventos de disponibilização” em que nomes raros serão colocados em circulação para a comunidade selecionada, com ou sem custo, dependendo das diretrizes estabelecidas para cada rodada.

Cálculo de preço e variação de valores

O X informou que população, tamanho em caracteres e relevância cultural serão os fatores determinantes na precificação. A escala de valores é ampla: para raros, a estimativa vai de US$ 2.500 até cifras superiores a US$ 1 milhão, de acordo com a raridade e a procura. Já os prioritários, por poderem ser reservados gratuitamente, não trazem custo direto, embora exijam a manutenção do plano Premium+.

Restrições impostas pela plataforma

Para reduzir práticas abusivas, a rede social adotará as seguintes barreiras:

Proibição de transferência – Nomes adquiridos não poderão ser revendidos ou repassados a terceiros, evitando o surgimento de um mercado paralelo.
Liberação seletiva – Nem todos os identificadores serão oferecidos sem custo, como forma de prevenir a falsificação de identidade, o uso por robôs ou o acúmulo por contas de spam.
Assinatura obrigatória – A posse de qualquer “@” obtido no marketplace ficará condicionada ao pagamento contínuo do Premium+. Caso o usuário cancele ou faça downgrade, o sistema reverte automaticamente a conta para o nome anterior.

Controvérsias em torno da exigência de assinatura

Nos comentários publicados na própria plataforma, usuários manifestaram preocupação com a perda automática do identificador caso a assinatura seja interrompida. O modelo, segundo a empresa, visa garantir que apenas contas verificadas e identificáveis mantenham endereços cobiçados, mas o critério gerou debate sobre acessibilidade e retenção de nomes após investimentos financeiros elevados.

Detalhes sobre o plano Premium+

No Brasil, o Premium+ custa R$ 140 mensais para quem opta pelo pagamento anual. Entre os benefícios listados pela empresa estão:

• Acesso ilimitado ao chatbot Grok;
• Ausência de anúncios na linha do tempo;
• Publicações sem limite de caracteres;
• Monetização por visualizações obtidas em posts;
• Prioridade máxima nas respostas geradas pelo algoritmo.

Somente os assinantes desta modalidade poderão interagir com o marketplace. Como resultado, o serviço de venda de nomes de usuário se torna mais um item no pacote Premium+, agregado aos recursos já existentes.

Contexto e importância da iniciativa

A iniciativa do X representa a primeira movimentação oficial de uma rede social de grande porte em monetizar diretamente nomes de usuário inativos. Até então, a liberação de identificadores ocorria de maneira esporádica ou após solicitações formais, sem custo adicional, e restrita a perfis corporativos. O novo formato cria um canal padronizado, permitindo que usuários comuns disputem endereços de alto valor simbólico ou comercial.

Além de buscar uma nova fonte de receita, a empresa organiza a base de contas antigas, removendo barreiras para que nomes bloqueados retornem ao uso ativo. O procedimento também reduz incentivos a práticas clandestinas de compra e venda de “@” em ambientes não supervisionados.

Operação e cronograma de lançamento

Mesmo sem anunciar uma data definitiva para a ativação do marketplace, o X já disponibilizou uma página oficial, indicando que o projeto se encontra em estágio avançado. A companhia informou que comunicará toda a comunidade assim que os primeiros nomes forem liberados, e manteve a lista de espera aberta enquanto finaliza detalhes técnicos. A avaliação inicial, entretanto, será restrita ao grupo que preencher o formulário de interesse.

Possíveis consequências para a comunidade

A introdução de uma loja formal tende a alterar o equilíbrio de nomes disponíveis na plataforma. Endereços curtos e genéricos correm o risco de se tornarem rapidamente indisponíveis, uma vez que a procura pode exceder a oferta. Empresas, criadores de conteúdo e pessoas físicas que veem valor estratégico em ter um “@” memorável devem decidir com antecedência se aderem ao Premium+ para participar das primeiras liberações.

Medidas de avaliação e entrega

Para os identificadores classificados como prioritários, a análise de até três dias inclui verificação de autenticidade, adequação ao perfil solicitante e checagem de conformidade com as políticas da plataforma. Apenas depois dessa triagem o nome é transferido para a conta do assinante. Nos casos raros, a venda depende de um convite ou da participação em eventos especiais, etapas que ainda serão detalhadas.

Amplitude de preços e expectativa de receita

A variação que parte de US$ 2.500 e ultrapassa US$ 1 milhão demonstra o potencial de receita significativo para a empresa. Endereços considerados ícones culturais ou extremamente curtos, como os divulgados pela própria rede, devem concentrar as transações de maior valor, enquanto nomes prioritários viabilizam a participação de criadores e marcas com investimentos mais modestos – desde que mantenham a assinatura ativa.

Com as informações de que o marketplace não permitirá qualquer transferência posterior, compradores precisarão avaliar não apenas o custo inicial, mas também a permanência no plano Premium+. Caso ocorra a interrupção do pagamento, a plataforma retoma automaticamente o identificador e o devolve ao status antigo, pronta para a próxima solicitação.

Ao estruturar um sistema oficial de liberação e cobrança, o X inaugura um modelo que pode inspirar outras redes sociais a adotar iniciativas semelhantes, consolidando o valor econômico de identificadores digitais e formalizando um mercado que já existia de forma paralela.

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