Marinha de Israel intercepta flotilha com destino a Gaza

Marinha de Israel intercepta flotilha com destino a Gaza

Marinha de Israel intercepta flotilha com destino a Gaza nesta quarta-feira (31), detendo cerca de 500 ativistas e impedindo a chegada de ajuda humanitária à costa palestina. Entre os passageiros estava a ambientalista sueca Greta Thunberg, que aparecia nas transmissões ao vivo sentada no convés do barco Alma.

O Ministério das Relações Exteriores israelense confirmou que “várias embarcações da Global Sumud Flotilla (GSF) foram paradas em segurança” e conduzidas a um porto israelense depois de receberem ordem para mudar de rota por “aproximarem-se de uma zona de combate ativa”.

Marinha de Israel intercepta flotilha com destino a Gaza

Segundo a GSF, a intervenção ocorreu a 70 milhas náuticas da Faixa de Gaza e atingiu, além do Alma, os navios Surius e Adara. A organização classificou a ação como “ilegal” e “um ato de desespero” que reforçaria o bloqueio marítimo israelense. Já Israel sustenta que a flotilha violava “um bloqueio naval legítimo” e divulgou vídeo em que militares entregam água e um casaco a Thunberg, assegurando que “Greta e seus amigos estão seguros e saudáveis”.

Não houve confirmação se todos os 44 barcos foram abordados. O governo israelense, que descreveu a iniciativa como “provocação”, afirmou ter interrompido tentativas semelhantes em junho e julho. A bordo da atual missão estavam políticos franceses e italianos, cujo embarque pacífico foi exigido por seus chanceleres. O ministro italiano Antonio Tajani disse ter recebido garantia de que “não haveria violência por parte das Forças Armadas de Tel Aviv”.

Autoridades internacionais cobraram respeito ao direito marítimo. O vice-primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris, declarou esperar “o estrito cumprimento do direito internacional”. A França informou ter atuado para que “qualquer operação de abordagem ocorresse nas melhores condições de segurança”.

Grupos humanitários acusam Israel de obstruir a entrada de suprimentos em Gaza; Tel Aviv, por sua vez, argumenta tentar impedir que recursos caiam nas mãos do Hamas e apoia o sistema alternativo Gaza Humanitarian Foundation (GHF), rejeitado pela ONU por “questões éticas”. Relatório apoiado pelas Nações Unidas confirmou, no mês passado, situação de fome no território, associada à “obstrução sistemática” israelense, afirmação rotulada de “mentira absoluta” pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Enquanto a operação naval se desenrolava, as Forças de Defesa de Israel intensificavam ataques a Gaza City, após novo plano dos EUA para encerrar o conflito. Mediadores árabes e turcos pressionam o Hamas por resposta, mas líderes do grupo indicam provável recusa. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, advertiu os civis que permaneçam no sul, classificando todos que ficarem como “terroristas e apoiadores do terror”, declaração que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha contestou, lembrando que “civis devem ser protegidos, fiquem ou saiam”.

Para mais detalhes sobre a história completa e atualizações contínuas, consulte a cobertura da Reuters em seu portal internacional de notícias.

O bloqueio naval e as repercussões diplomáticas expõem o complexo impasse humanitário na região. Continue acompanhando nossos boletins em Notícias e Tendências e saiba como os desenvolvimentos no Oriente Médio podem impactar a agenda global.

Crédito da imagem: Reuters

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