Macron chama Putin de ogro e duvida de acordo de paz

Macron chama Putin de ogro e duvida de acordo de paz

Macron chama Putin de ogro e duvida de acordo de paz ao afirmar que o presidente russo é “um predador” e representa “um ogro à nossa porta”, sinalizando descrença em qualquer cessar-fogo duradouro na Ucrânia.

Garantias de segurança em debate

Em entrevista à emissora francesa LCI, o presidente Emmanuel Macron declarou que Vladimir Putin, ao investir massivamente na máquina de guerra desde 2022, não retornará a um estado de paz. Para o líder francês, assegurar garantias de segurança para a Ucrânia é vital não apenas para Kiev, mas para toda a Europa.

O tema dominou a reunião de chefes de Defesa da OTAN, ocorrida na quarta-feira, que incluiu a participação da general canadense Jennie Carignan. Segundo Macron, o rascunho dessas garantias deve estar pronto até o início de setembro, antes de um possível encontro entre Putin, Volodymyr Zelenskyy e Donald Trump.

Visões opostas entre Macron e Trump

Enquanto Macron sustenta que Moscou “não demonstra vontade real de negociar”, Trump acredita que Putin pode estar pronto para um entendimento. Ainda assim, o ex-presidente norte-americano admitiu à Fox News que descobrirá “nas próximas semanas” se o Kremlin aceitará diálogo.

Líderes europeus, como o chanceler alemão Friedrich Merz, pediram cessar-fogo imediato, posição que Trump abandonou após se reunir com Putin no Alasca. Ataques russos recentes contra Sumy e Odesa, ferindo civis, reforçaram a desconfiança ocidental sobre as intenções do Kremlin.

Reação russa e participação canadense

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou tentativas de discutir segurança sem a presença de Moscou, classificando a ideia de “utopia”. Já o Canadá, citado por Macron como parte da “coalizão dos dispostos”, mantém foco no treinamento de tropas ucranianas desde 2015, conforme o Departamento de Defesa Nacional.

Para aprofundar, a agência Reuters detalha as declarações de Macron e as pressões diplomáticas em curso.

Analistas avaliam que, sem pressão econômica adicional, Putin continuará apostando na força militar. Macron concluiu que a Europa não deve ser “ingênua” diante da ameaça.

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Crédito da imagem: Global News

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