Laser naval LY-1 da China promete potência recorde

Laser naval LY-1 da China promete potência recorde

Laser naval LY-1 é o nome da nova arma de energia dirigida apresentada pela China durante o desfile militar de setembro em Pequim. Com potência declarada entre 180 kW e 250 kW, o sistema foi anunciado como capaz de abater drones e mísseis antes que alcancem navios de guerra, posicionando-se como a última linha de defesa de curto alcance.

Autoridades chinesas sustentam que o LY-1 supera o HELIOS, o laser de 60 kW já em operação na Marinha norte-americana. O argumento central é a potência superior e a lente de abertura aproximadamente duas vezes maior, fatores que, segundo a mídia estatal, aumentariam a precisão do disparo e reduziriam custos por engajamento.

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Laser naval LY-1 da China promete potência recorde

A revelação do armamento ocorreu no mesmo evento em que foram exibidos um tanque controlado remotamente e mísseis de longo alcance, sinalizando a intenção de Pequim de reduzir a vantagem tecnológica dos Estados Unidos no Indo-Pacífico. Embora descrito como “sistema naval de última geração”, nenhum navio chinês teve sua integração confirmada, nem há registros de testes reais divulgados ao público.

Comparação com o HELIOS norte-americano

Nos EUA, o HELIOS (High Energy Laser with Integrated Optical-dazzler and Surveillance) já foi instalado no destróier USS Preble e, em 2024, derrubou um drone em exercício, resultado divulgado pela Marinha. A transparência contrasta com a postura chinesa, que limita-se a estimativas de desempenho em veículos oficiais. De acordo com o portal Naval News, Washington mantém ainda outros programas de 150 kW para ampliar seu portfólio de armas de energia dirigida.

Potência modular e desafios de validação

Reportagens estatais citam arquitetura modular no LY-1, que permitiria aumentar a potência adicionando novos módulos de energia. Caso comprovado, esse desenho ofereceria flexibilidade aos comandantes chineses, permitindo atualizações sem grandes reformas nos cascos das embarcações. Especialistas independentes, porém, alertam que nenhum teste público confirma esse ganho e que variáveis como clima marítimo, refratividade do ar e manutenção ainda são barreiras significativas para lasers de alta energia.

A corrida global por sistemas a laser responde ao uso intensivo de drones e mísseis em conflitos recentes. Armas de energia dirigida prometem engajamento instantâneo e baixo custo por disparo, atuando como complemento a camadas tradicionais de defesa antiaérea. China, Estados Unidos, Reino Unido e Índia ampliam investimentos nesse campo, mas a eficácia operacional depende de provas consistentes em cenários reais.

No momento, a apresentação do LY-1 funciona mais como demonstração de força simbólica do que como arma aprovada em combate. Observadores internacionais aguardam dados técnicos e vídeos de testes para validar as alegações de Pequim.

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Crédito da imagem: Kaliva/Shutterstock

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