Kendra Licari hoje: vida após prisão por cyberbullying

Kendra Licari hoje: vida após prisão por cyberbullying é a pergunta que permanece após o impacto causado pelo documentário “Número Desconhecido: Catfishing na Escola”, da Netflix. A mãe de Lauryn Licari foi identificada como autora de quase dois anos de mensagens anônimas e ameaçadoras enviadas à própria filha e ao então namorado da adolescente.

A investigação começou em outubro de 2020, quando Lauryn, 13 anos, passou a receber textos insultuosos de um número desconhecido. Os ataques cessaram temporariamente, mas retornaram em setembro de 2021 com maior intensidade. A virada no caso ocorreu quando os rastros de IP, analisados com apoio do FBI, apontaram para o endereço da família.

Kendra Licari hoje: vida após prisão por cyberbullying

Detida em dezembro de 2022, Kendra se declarou culpada de duas acusações de stalking contra menores e recebeu pena de 19 meses a 5 anos de reclusão. Ela saiu da prisão em agosto de 2024 após cumprir o mínimo da sentença. Em entrevistas concedidas ao documentário, afirmou ter vivido um “efeito bola de neve” e alegou traumas de infância como motivação, explicação não acolhida pelas autoridades.

Libertação e isolamento familiar

Relatos de janeiro de 2025 indicam que Kendra reside com parentes na região metropolitana de Detroit. Até o momento, não há registro de emprego fixo ou retorno à antiga comunidade em Beal City, Michigan. Apesar de seu depoimento na produção dirigida por Skye Borgman ter sido, segundo ela, uma tentativa de falar diretamente com Lauryn, o relacionamento entre mãe e filha continua distante.

Lauryn busca reconstrução

A jovem, hoje com 18 anos, vive sob guarda do pai, Shawn, desde o escândalo. Em declarações públicas, Lauryn demonstra desejo de reconciliação, mas admite manter cautela. Especialistas em saúde mental ressaltam que casos de cyberbullying familiar como o de Kendra Licari exigem longo processo de terapia para restaurar a confiança.

Impacto do caso na discussão sobre cyberbullying

O episódio reforçou na sociedade a urgência de monitoramento digital responsável. Instituições escolares de Michigan passaram a adotar programas de prevenção e canais de denúncia anônima. O FBI, por sua vez, destaca que familiares representam parcela significativa dos agressores virtuais em crimes de assédio a menores.

Embora livre, Kendra Licari hoje enfrenta o peso social e legal de suas ações, enquanto Lauryn tenta reconstruir a própria vida. O caso permanece como alerta para pais, educadores e plataformas digitais sobre os limites entre proteção e abuso.

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Crédito da imagem: Netflix

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