Itens tradicionais dos automóveis podem deixar de existir nos próximos anos

A adoção de motores elétricos, inteligência artificial e conectividade em nuvem coloca em xeque vários componentes que hoje parecem indispensáveis nos veículos. Montadoras e órgãos reguladores já trabalham para substituir ao menos oito elementos presentes nos carros atuais.

O que pode ficar para trás

Chave física: cartões NFC, biometria e aplicativos de celular assumem a função de destravar portas e dar partida. Alguns modelos identificam o smartphone do condutor e ligam o motor automaticamente.

Câmbio manual: a transmissão automática domina o mercado em vários países, enquanto os elétricos dispensam trocas de marcha, acelerando o fim das caixas manuais.

Botões no painel: comandos de toque, voz e sensores de gestos substituem interruptores tradicionais. Tesla e BMW já adotam painéis quase totalmente digitais.

Instrumentos analógicos: velocímetro e conta-giros de ponteiro cedem espaço a telas configuráveis e head-up displays que projetam dados no para-brisa.

Retrovisores convencionais: câmeras externas e internas oferecem visão ampla e reduzem pontos cegos, além de melhorar a aerodinâmica. O Audi e-Tron é um dos exemplos em produção.

Motor a combustão: a migração para eletricidade e hidrogênio já tem prazos definidos por governos e fabricantes para encerrar a fabricação de propulsores a gasolina e diesel.

Escapamento: sem emissão de gases, carros elétricos não precisam do sistema de exaustão, o que diminui peso e simplifica o design.

Freio de mão mecânico: alavancas dão lugar a botões que acionam o freio de estacionamento e se integram a assistentes de partida em rampa e controle de estabilidade.

Embora ainda não exista data definitiva para que todos esses itens desapareçam, o avanço tecnológico e as metas ambientais indicam que a transformação é questão de tempo.

 

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