iPhone dobrável é a próxima carta da Apple para o mercado premium de smartphones e, segundo o jornalista Mark Gurman, deverá lembrar dois iPhone Air colados, mantendo um perfil extremamente fino.
Gurman, em sua newsletter na Bloomberg, indica que o protótipo atual pode superar o Galaxy Z Fold 7 em espessura quando fechado. O modelo sul-coreano mede 8,9 mm; a proposta da Apple, unindo duas metades de 5,6 mm, ficaria em torno de 11,2 mm, mas especialistas como Ming-Chi Kuo apostam em algo ainda mais esbelto, perto de 4,5 mm por lado quando aberto.
iPhone dobrável da Apple pode unir dois iPhone Air
O formato em “livro” parece definitivo, afastando a hipótese de concha similar ao Galaxy Z Flip. Fechado, o aparelho deve exibir 5,5 polegadas, transformando-se em um painel de 7,8 polegadas no aspecto 4:3 ao ser desdobrado, aproximando-se da experiência de um tablet.
A tela flexível será fornecida pela Samsung Display, com início de produção previsto para o fim de 2025. Um dos focos da Apple é eliminar vincos visíveis, justificando o cronograma mais longo de lançamento. O conjunto de câmeras deverá conter quatro sensores: dois no módulo traseiro, uma frontal aparente e outra embutida sob o display.
No interior, espera-se um modem C2 proprietário, além de uma versão otimizada do futuro iOS desenhada para multitarefa em telas dobráveis. Mesmo com a espessura reduzida, a companhia busca manter a reputação de resistência já vista no iPhone Air.
O preço, porém, promete ser tão alto quanto a ambição do projeto. Gurman calcula algo em torno de US$ 2.000 — cerca de R$ 10.600 em conversão direta — para o modelo de estreia, posicionando-o acima de boa parte dos atuais dobráveis.
Embora sem data oficial, a produção de painéis no fim do próximo ano sugere lançamento apenas em 2026. Até lá, a Apple deve aperfeiçoar o hardware e o software para competir num segmento liderado por Samsung e outras fabricantes.
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Crédito da imagem: Apple
