Influenza A supera Covid-19 em síndrome respiratória grave
Influenza A supera Covid-19 em síndrome respiratória grave
Influenza A supera Covid-19 em síndrome respiratória grave. O novo boletim InfoGripe da Fiocruz, que analisou dados entre 10 e 16 de agosto, mostra queda geral nos registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocada por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A, mas confirma que a influenza A segue à frente da Covid-19 entre os casos positivos.
Influenza A supera Covid-19 em síndrome respiratória grave
No panorama nacional, a tendência de longo prazo é de recuo nas notificações de SRAG nas últimas seis semanas. Foram contabilizados 159.663 episódios desde o início do ano. Entre as amostras confirmadas, 25% resultaram positivas para influenza A, 45,5% para VSR, 24,6% para rinovírus, 7% para Covid-19 e 1,1% para influenza B.
Considerando apenas as quatro semanas epidemiológicas mais recentes, a composição mudou levemente: 9,4% de influenza A, 37,7% de VSR, 40,4% de rinovírus, 9,4% de Covid-19 e 1,6% de influenza B.
Apesar do predomínio da influenza A no consolidado anual, o boletim identificou leve aumento de Covid-19 em idosos acima de 65 anos no Amazonas e na Paraíba. Ceará e Rio de Janeiro também registraram alta discreta, mas sem alterar a curva nacional.
A Fiocruz reforça a importância de manter a vacinação contra a Covid-19 em dia. Idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber doses de reforço a cada seis meses. A orientação vale também para crianças e adolescentes: ao apresentarem sintomas gripais, recomenda-se permanecer em casa para evitar transmissão nas escolas, destaca Tatiana Portella, pesquisadora da instituição.
Entre crianças de 2 a 14 anos, o rinovírus lidera na Região Nordeste e no Centro-Sul, provocando coriza, espirros e tosse leve. Já nos pequenos de até 2 anos, há sinal de aumento de SRAG por vírus respiratórios no Amazonas e em outros estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Sul, com níveis que variam de moderado a muito alto.
Atualmente, 18 unidades federativas permanecem em estado de alerta ou alto risco para SRAG, mas sem perspectiva de crescimento no curto prazo. Acre, Alagoas, Mato Grosso, Paraná e Distrito Federal estão entre elas.
Mais detalhes sobre os dados podem ser consultados diretamente no site da Fiocruz, responsável pelo monitoramento semanal.
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Crédito da imagem: Daria Nipot/iStock

Imagem: Daria Nipot