Incêndios na Espanha e Portugal matam bombeiros e avançam
Incêndios na Espanha e Portugal matam bombeiros e avançam
Incêndios na Espanha e Portugal matam bombeiros e avançam enquanto uma onda de calor castiga o sul da Europa, elevando o número de mortos a quatro e obrigando a mobilização de 1.900 militares espanhóis para conter as chamas.
Mais tropas e áreas críticas na Espanha
O Ministério da Defesa da Espanha enviou no domingo (–/–) mais 500 soldados, totalizando 1.900, para reforçar o combate aos incêndios em Castela e Leão, Galícia e Extremadura. Nessa frente, 27 mil moradores permanecem fora de casa. Em Castela e Leão, o governo regional relatou ar “irrespirável” devido à fumaça.
Na província de Cáceres, no oeste, as chamas já consumiram 11 mil hectares. Na Galícia, 12 focos seguem ativos, a maioria em Ourense, onde o maior incêndio devastou 17,5 mil hectares. Dados do European Forest Fire Information System (EFFIS) apontam que, só em 2024, cerca de 343 mil hectares arderam no país, quase o dobro do ano passado.
Mortes e acidentes durante o combate
No domingo, um bombeiro espanhol morreu após o caminhão em que estava despencar por um barranco. O primeiro-ministro Pedro Sánchez manifestou “tristeza” e “desolação” em rede social. Na vizinha Portugal, outro bombeiro perdeu a vida em um acidente de trânsito considerado “trágico” pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa; dois colegas ficaram feridos.
Situação em Portugal e ajuda internacional
Desde o fim de julho, o norte e o centro de Portugal registram focos intensos de fogo. Os governos de Madri e Lisboa ativaram o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e aguardam a chegada de duas aeronaves de combate a incêndios, além de equipes estrangeiras já em atuação na Espanha.
Causas, sanções e perspectivas
Autoridades espanholas informaram que quatro pessoas podem ser multadas por queimadas não autorizadas na Galícia. Causar incêndio é crime no país, mesmo sem intenção. Meteorologistas reforçam que episódios extremos se tornam mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas induzidas pelo homem.
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Crédito da imagem: Anadolu via Getty Images

Imagem: Internet