Granuloma eosinófilo: entenda o tumor raro no crânio

Granuloma eosinófilo: entenda o tumor raro no crânio

Granuloma eosinófilo é um tumor ósseo benigno e incomum, recentemente diagnosticado em Yhudy Lima, de 14 anos, filho do cantor Wesley Safadão e da empresária Mileide Mihaile. A condição, considerada a forma mais branda da histiocitose de células de Langerhans, levou o adolescente a uma cirurgia de emergência na sexta-feira (19).

Segundo boletim médico, o nódulo foi identificado no osso parietal do crânio após o jovem relatar dores de cabeça intensas. Embora mais frequente em meninos com menos de 10 anos, a doença pode surgir em qualquer faixa etária e representa menos de 1 % dos tumores ósseos.

Índice

Granuloma eosinófilo: entenda o tumor raro no crânio

Causas e incidência

O granuloma eosinófilo decorre da produção anormal de glóbulos brancos que se acumulam no tecido ósseo e formam a lesão. As razões para essa proliferação ainda são desconhecidas; estudo da Cleveland Clinic investiga possível resposta imune a estímulos não identificados. Estima-se que menos de cinco em cada um milhão de crianças recebam o diagnóstico anualmente.

Principais sintomas

Os sinais variam conforme tamanho e localização do tumor. Quando afeta o crânio, como no caso de Yhudy, a dor de cabeça é frequente. Outros sintomas incluem:

  • dor localizada e sensibilidade ao toque;
  • inchaço ou nódulo palpável;
  • desconforto persistente na região afetada.

Como é feito o diagnóstico

A investigação começa com exame clínico e segue para métodos de imagem. Radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética ajudam a delimitar a lesão lítica. A confirmação exige biópsia para detectar células de Langerhans e descartar outras patologias.

Opções de tratamento

O tratamento do granuloma eosinófilo depende da extensão do problema. Entre as abordagens possíveis estão:

  • infiltração local de corticoide;
  • cirurgia para tumores únicos acessíveis que causem dor ou deformidade;
  • quimioterapia em casos de múltiplas lesões ou recidiva;
  • radioterapia de baixa dose.

A taxa de cura é elevada e as recidivas são raras, desde que o acompanhamento médico seja mantido regularmente.

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Imagem: peterschreiber.media (iStock)

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