Golpes online continuam ameaçando os usuários no país, e um estudo da NordVPN revela que a maioria dos brasileiros ainda não sabe como se proteger adequadamente.
Na edição 2025 do Teste Nacional de Privacidade (NPT), o Brasil somou 54 pontos em 100 possíveis, três a menos que no ano passado e cinco abaixo do resultado de 2023, ficando atrás da média global em todos os quesitos avaliados.
Golpes online: brasileiros falham em proteção, diz estudo
Realizado com mais de 30 mil participantes de 185 países, o levantamento analisou “vida digital diária”, “consciência sobre privacidade” e “tolerância a riscos digitais”. Entre as nações latino-americanas consideradas, Brasil, México e Argentina dividiram a nona posição, mas os brasileiros apresentaram o menor índice de respostas corretas quando alertados sobre ataques bancários.
O relatório indica fragilidades específicas. A capacidade de reconhecer páginas de phishing caiu de 34% para 27%, e apenas 11% sabem avaliar riscos de privacidade ao usar inteligência artificial no trabalho. Além disso, só 13% entendem como proteger a rede Wi-Fi doméstica, elevando a exposição a invasões.
Por outro lado, existem pontos positivos: 96% afirmam conseguir criar senhas fortes, 94% identificam ofertas de streaming suspeitas e 93% gerenciam bem permissões de aplicativos. Ainda assim, 61% dos entrevistados se enquadram no perfil “Cyber Aventurer”, usuários que dominam conceitos básicos, mas falham em reagir a ameaças concretas.
O detalhamento completo do NPT está disponível no site da NordVPN, onde é possível consultar a metodologia e conferir o ranking geral, liderado por Lituânia (62 pontos), Singapura e Índia (ambas com 61).
Mesmo atrás de países como Finlândia e Polônia, o Brasil superou Espanha (52) e o trio formado por Japão, Coreia do Sul e Itália, todos com 50 pontos. A NordVPN destaca que a pontuação do país pode subir se houver maior atenção à leitura de termos de serviço, adoção de gerenciadores de senhas e checagem de alertas de login suspeitos.
Em um cenário de golpes online cada vez mais sofisticados, especialistas recomendam autenticação em dois fatores e atualização constante de softwares como medidas mínimas de segurança.
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Crédito da imagem: NordVPN/Divulgação