Golpes com CPF na nota vêm se multiplicando à medida que programas estaduais de incentivo à emissão de Nota Fiscal ganham adesão dos consumidores em todo o país.
Criminosos usam o nome da Secretaria da Fazenda, da Receita Federal e de iniciativas como a Nota Fiscal Paulista para atrair vítimas com supostos sorteios, restituições ou cobranças de taxas inexistentes.
Golpes com CPF na nota: veja 5 sinais para se proteger
A seguir, entenda como funcionam as cinco fraudes mais frequentes e saiba como evitá-las.
1. Falso prêmio ou restituição
Mensagens por telefone, WhatsApp, SMS ou e-mail informam que o consumidor foi sorteado ou tem crédito a receber. O golpista, usando logotipos oficiais, solicita o pagamento de uma “taxa de liberação” via Pix ou transferência. Programas governamentais nunca exigem depósitos antecipados.
2. Atualização cadastral urgente
O fraudador alega que o cadastro está incompleto e que a participação será cancelada caso não seja regularizada imediatamente. Para criar sensação de urgência, pede CPF, RG, data de nascimento e até senhas. Órgãos públicos não solicitam senhas por telefone.
3. Páginas falsas nas redes sociais
Perfis no Facebook ou Instagram copiam a identidade visual dos sites oficiais e divulgam “promoções” que exigem o preenchimento de formulários completos. O objetivo é coletar dados e ampliar o golpe com compartilhamentos. Verifique sempre se o endereço eletrônico possui domínio governamental.
4. Aplicativo falsificado
Links em sites duvidosos levam a apps que imitam os oficiais da Sefaz. Ao instalar e inserir suas credenciais, o usuário entrega informações pessoais e dá acesso à sua conta no programa. Baixe aplicativos apenas de lojas oficiais ou por indicação direta do órgão público.
5. Cobrança para liberar créditos
O criminoso informa que existe saldo acumulado e exige o pagamento de uma “tarifa” antes do saque. Nenhum programa de CPF na nota cobra taxas para liberar valores; qualquer solicitação desse tipo é fraude.
Para confirmar qualquer informação, consulte diretamente o site oficial da sua Secretaria da Fazenda ou da Receita Federal (ex.: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br), verifique o endereço eletrônico e desconfie de contatos que pedem pressa ou sigilo.
Em caso de suspeita, registre boletim de ocorrência e comunique a plataforma de pagamentos utilizada. A educação digital continua sendo a melhor defesa contra golpes cada vez mais sofisticados.
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Crédito da imagem: Jeso Carneiro/Flickr