Gasolina premium: fatos, mitos e desempenho no Brasil

Gasolina premium: fatos, mitos e desempenho no Brasil

Gasolina premium ainda levanta muitas dúvidas entre motoristas brasileiros, mesmo estando disponível nos postos desde 15 de fevereiro de 1997. O combustível, reconhecido pela alta octanagem e menor teor de etanol, promete desempenho superior e maior autonomia, mas nem tudo que se fala sobre ele é verdade.

A oferta nos postos costuma apresentar três opções: comum, aditivada e premium. A primeira contém apenas hidrocarbonetos; a segunda recebe detergentes e dispersantes que ajudam a limpar o motor; já a premium combina esses aditivos com octanagem mais elevada e 25 % de etanol anidro, abaixo dos 27,5 % encontrados nos demais tipos.

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Gasolina premium: fatos, mitos e desempenho no Brasil

Chamar o produto de “premium” resume sua proposta de entregar maior qualidade. Entretanto, cada rede usa um rótulo distinto: Podium (Petrobras), Ipimax Pro (Ipiranga) e V-Power Racing (Shell). Ainda assim, a composição básica permanece a mesma.

Quem pode usar gasolina premium?

O mito de que só veículos importados, antigos ou esportivos aceitam a premium não procede. Qualquer carro compatível pode utilizá-la, inclusive modelos flex. A exceção fica para alguns importados de alta taxa de compressão, cujo manual recomenda exclusivamente a premium para evitar a pré-ignição.

Economia e durabilidade

Graças ao menor teor de etanol, o combustível de alta octanagem tende a render quilômetros extras por litro e a permanecer estável por mais tempo no tanque. Amostras laboratoriais indicam preservação de até cinco anos, mas a distribuidora Vibra sugere consumo em seis meses para garantir todas as propriedades.

Disponibilidade restrita

Apenas algumas distribuidoras oferecem a versão premium. Dependendo da região, encontrar postos Ipiranga, Shell ou BR pode ser difícil, o que limita o uso frequente para quem roda em áreas menos atendidas.

Combinar tipos faz mal ao motor?

Para a maioria dos automóveis, misturar comum, aditivada e premium não traz prejuízos, desde que o fabricante não imponha restrição específica. Carros projetados para gasolina com menor porcentagem de etanol, em geral importados, são o ponto fora da curva.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, todos os combustíveis vendidos no país seguem padrões que asseguram funcionamento seguro, mas a octanagem maior pode representar ganho de desempenho quando o motor é compatível.

Em resumo, escolher gasolina premium vale a pena para motores que se beneficiam de alta octanagem ou para proprietários que deixam o veículo parado por longos períodos. Avalie o manual do carro, a disponibilidade na sua região e o custo por litro antes de abastecer.

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Reprodução: Joa Souza/Shutterstock

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