Galaxy Z Fold 7 sinaliza fim das grandes inovações

Galaxy Z Fold 7 chega ao mercado como o maior salto da linha dobrável da Samsung, mas também como possível ponto final nas grandes revoluções desse formato. Após um mês de testes, especialistas apontam que, daqui em diante, a tendência é de evoluções graduais em especificações e software.

O aparelho trouxe mudanças significativas em design, usabilidade e câmeras, superando concorrentes diretos e até o Fold 6. Mesmo assim, algumas decisões da fabricante geram debate entre usuários avançados.

Galaxy Z Fold 7 sinaliza fim das grandes inovações

O novo dobrável está extremamente fino: aberto, mede pouco mais de 4 mm (sem o módulo de câmeras) e, fechado, fica praticamente na espessura de um smartphone tradicional. O uso de Armor Aluminum, placa de titânio interna e Gorilla Glass Victus 2 garantiu robustez, embora a certificação IP48 ainda deixe o dispositivo vulnerável a poeira fina.

Na tela interna, a Samsung promete resistência a 500 mil dobras, o dobro da geração anterior. Entretanto, dois retrocessos chamam atenção: a volta do furo para a câmera interna – em vez do sensor oculto sob o display – e a retirada do suporte à S Pen, recurso valorizado por quem busca produtividade.

Ambas as telas cresceram: 6,5ʺ (externa) e 8ʺ (interna), ambas AMOLED Dinâmico 2x, 120 Hz e até 2.600 nits. O processador Snapdragon 8 Elite, aliado a até 16 GB de RAM, garante desempenho de topo sem superaquecimento relevante, mesmo em jogos pesados.

O conjunto fotográfico ganhou sensor principal de 200 MP com estabilização óptica, oferecendo imagens detalhadas e vídeos em 8K 30 fps. Já as câmeras de selfie (10 MP) servem adequadamente para videochamadas, mas perdem para a qualidade do sensor traseiro.

A bateria manteve 4.400 mAh e carrega a 25 W com fio (meia carga em 30 min) ou 15 W sem fio. Em uso moderado, o celular chega ao fim do dia; porém, atividades intensas na tela interna drenam a carga em menos de cinco horas, revelando espaço para melhorias.

No Brasil, o Galaxy Z Fold 7 parte de R$ 13.139 (512 GB), chegando a R$ 14.939 (1 TB). Apesar do preço elevado, a correção abaixo dos flagships concorrentes reforça a posição da Samsung no segmento premium nacional. Especialistas preveem que os próximos Fold herdarão apenas avanços incrementais, confirmando o encerramento dos “grandes saltos” de inovação.

Mais detalhes técnicos podem ser conferidos no teste completo publicado pela publicação especializada GSMArena, referência global em smartphones.

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Imagem: TecMundo

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