Fome constante: causas, sinais de alerta e o que fazer

Fome constante: causas, sinais de alerta e o que fazer

Fome constante: causas, sinais de alerta e o que fazer é um tema que preocupa quem sente necessidade de comer repetidas vezes, mesmo após refeições completas. Especialistas apontam que o problema pode estar ligado a fatores hormonais, emocionais ou a doenças que exigem avaliação médica.

Fome constante: causas, sinais de alerta e o que fazer

A sensação de fome é uma resposta fisiológica para reposição de energia. Contudo, quando o apetite se torna desproporcional e frequente, vale investigar. Mudanças hormonais naturais, como as que ocorrem na adolescência, na gravidez ou na tensão pré-menstrual, costumam ser temporárias. Já a fome exagerada que persiste por semanas indica possível desequilíbrio.

Fatores de estilo de vida

Dormir pouco desregula grelina e leptina, hormônios que controlam apetite e saciedade. A falta de descanso faz o corpo buscar energia rapidamente, incentivando a ingestão de alimentos calóricos.

Dieta rica em carboidratos refinados provoca picos de glicose e insulina, seguidos de queda brusca, disparando nova vontade de comer.

Desidratação confunde sede com fome; muitas vezes, um copo d’água basta para checar se o organismo precisa realmente de alimento.

Estresse crônico eleva o cortisol, hormônio que estimula o consumo de itens ricos em açúcar e gordura como forma de alívio.

Baixa ingestão de proteínas e gorduras boas, presentes em castanhas, azeite e abacate, reduz a duração da saciedade.

Medicamentos como corticoides e antidepressivos podem aumentar o apetite como efeito colateral.

Fatores emocionais e transtornos alimentares

A chamada fome emocional surge diante de ansiedade, tristeza ou euforia, transformando a comida em válvula de escape. Já a compulsão alimentar envolve episódios de ingestão exagerada, acompanhados de culpa e sofrimento, demandando acompanhamento profissional.

Possíveis doenças associadas

Hipertireoidismo acelera o metabolismo, gerando fome e perda de peso.
Diabetes mellitus impede o uso adequado da glicose, levando o corpo a pedir mais comida.
Hipoglicemia causa queda repentina de açúcar no sangue, provocando fome intensa.
Infecções por vermes intestinais e desidratação crônica também alteram a percepção de apetite.

Se a fome vier acompanhada de perda ou ganho de peso inexplicável, sudorese, palpitações, tontura ou confusão mental, procure avaliação médica. O Ministério da Saúde recomenda acompanhamento profissional para diagnosticar e tratar possíveis causas.

Como controlar o apetite

Adotar dieta equilibrada, rica em fibras, proteínas e gorduras saudáveis, ajuda a prolongar a saciedade. Evitar excesso de açúcares e ultraprocessados previne picos de glicose. Manter-se hidratado, dormir bem e praticar atividade física regularmente reduzem estresse e melhoram a relação com a comida. Quando a fome persistir, consulte médico ou nutricionista para investigação detalhada.

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Crédito da imagem: Stock-Asso/Shutterstock

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