Final de O Royal Hotel é o tema que domina as redes desde que o thriller psicológico entrou no catálogo da Netflix em 9 de setembro. Lançado em 2023, o longa de Kitty Green rapidamente alcançou o topo do ranking da plataforma graças à tensão constante que cerca as mochileiras Hanna (Julia Garner) e Liv (Jessica Henwick) em um bar isolado no interior da Austrália.
Sem dinheiro para prosseguir viagem, as protagonistas aceitam o convite da motorista Carol (Ursula Yovich) para trabalhar como garçonetes no decadente Royal Hotel. Logo percebem que o ambiente é sufocante: clientes fazem comentários misóginos, o dono Billy (Hugo Weaving) vive bêbado e se recusa a pagar o salário, e a presença ameaçadora de Dolly transforma cada noite em um teste de sobrevivência.
Final de O Royal Hotel: entenda o desfecho tenso
A escalada de hostilidade atinge o ápice quando Billy se fere gravemente durante uma briga com Carol e precisa ser levado ao hospital, deixando Hanna e Liv sozinhas no bar. Mesmo advertidas por Carol, as duas decidem permanecer até o fim de semana para garantir algum dinheiro. Durante as comemorações de aniversário de Liv, Dolly a sequestra e tenta levá-la a um local remoto, mas Hanna furta os pneus do carro e frustra o plano.
O resgate expõe fissuras entre as amigas e desencadeia uma confusão geral entre os frequentadores. Matty fere Hanna, clientes discutem sobre quem “terá” as garotas, e a violência latente transborda. Encurraladas, as viajantes reagem: destroem garrafas, espalham álcool e ateiam fogo no Royal Hotel. As chamas consomem o bar enquanto Hanna e Liv partem rumo a um novo destino, simbolizando o ponto final da submissão a abusos e ameaças.
O desfecho aberto, porém catártico, foi amplamente debatido por críticos e espectadores. Para especialistas consultados pelo IMDb, o ato de incendiar o bar representa a rejeição das normas sociais que normalizam a violência contra mulheres, reafirmando a autonomia das protagonistas.
O sucesso súbito na Netflix também se explica pela atual demanda por narrativas que abordem assédio e sororidade sob uma lente realista. A direção contida de Kitty Green, aliada à fotografia opressiva do outback australiano, intensifica a sensação de isolamento e impotência que conduz ao clímax incendiário.
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Fonte: Divulgação/Neon Films