Fema suspende funcionários que criticaram cortes de Trump
Fema suspende funcionários que criticaram cortes de Trump
Fema suspende funcionários que assinaram uma carta aberta denunciando cortes orçamentários e interferência política do ex-presidente Donald Trump, segundo veículos dos Estados Unidos.
Fema suspende funcionários que criticaram cortes de Trump
Fontes ouvidas pela CBS News informaram que mais de 20 servidores foram colocados em licença administrativa na terça-feira (13). Eles haviam subscrito um documento que alertava para o risco de “nova catástrofe nacional” semelhante ao furacão Katrina, caso a política de reduções e mudanças estruturais fosse mantida.
O texto, assinado por 191 colaboradores — a maioria de maneira anônima —, também criticava a ausência de um administrador permanente na Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema) e o que chamou de “censura à ciência do clima”.
Em resposta, um porta-voz declarou que o compromisso da agência é com os sobreviventes de desastres e que “mudanças incomodam quem defende o status quo”. Ainda segundo o representante, parte dos profissionais suspensos “presidiu décadas de ineficiência”.
A reestruturação ganhou força desde janeiro, quando Trump regressou ao cargo e chegou a cogitar “talvez acabar com a Fema”. Desde então, cerca de um terço dos funcionários teria deixado a agência.
O impasse ocorre em meio à temporada de furacões no Atlântico, reforçada por temperaturas oceânicas mais altas. Recentemente, a Fema coordenou operações após enchentes fatais no Texas e incêndios florestais em Los Angeles. Dois dos servidores afastados participaram da resposta à tragédia texana, que deixou ao menos 27 vítimas em um acampamento feminino.
Os e-mails de afastamento, consultados pela imprensa, afirmam que a medida “não é disciplinar” e garante salário e benefícios. O Departamento de Segurança Interna, ao qual a Fema é vinculada, ainda não se pronunciou.
Para especialistas, o afastamento em massa pode fragilizar a capacidade de reação da agência num período crítico. Conforme destacou a BBC News, o debate sobre preparação para desastres ganhou força após as enchentes no Texas, quando houve questionamentos sobre atrasos no resgate.
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Crédito da imagem: Reuters

Imagem: Internet