Fase da Lua hoje: entenda a Lua Nova de 19 de dezembro de 2025 e o calendário lunar completo

Fase da Lua é o dado astronômico que determina como o satélite natural se apresenta no céu, e, nesta sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, a informação principal é que a Lua encontra-se na etapa Nova, exibindo apenas 1 % de sua superfície iluminada, com oito dias restantes até a próxima Lua Crescente.

Fase da Lua: panorama do céu em 19 de dezembro de 2025

O dia 19 de dezembro marca o momento exato em que a Lua finaliza a fase Minguante e inaugura um novo ciclo. De acordo com as medições oficiais, a transição para a Lua Nova ocorreu às 22h43 (horário de Brasília). Nesse estágio, o satélite posiciona-se entre a Terra e o Sol, fazendo com que a face iluminada fique voltada para o Sol e a face não iluminada, para o observador terrestre. Como resultado, sua visibilidade noturna é mínima, estimada em 1 %.

Essa quase total invisibilidade não significa ausência de atividade lunar; pelo contrário, é o ponto de partida de um percurso que, em média, levará 29,5 dias até se completar. É por isso que o intervalo que começou hoje será fundamental para o calendário astronômico das próximas semanas.

Fase da Lua e a fonte oficial dos dados

As informações divulgadas sobre a atual configuração lunar e sobre cada etapa posterior provêm do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão que compila dados astronômicos essenciais para pesquisadores, astrônomos amadores e para o público geral. O calendário de dezembro de 2025 foi elaborado a partir dessas medições, que seguem padrões internacionais de precisão e são atualizadas de forma contínua.

Utilizar uma base oficial garante uniformidade na leitura dos horários de cada fase e preserva a confiabilidade do material, aspecto que é indispensável para qualquer acompanhamento de fenômenos celestes.

Calendário das fases da Lua em dezembro de 2025

O mês de dezembro de 2025 começou com a Lua já em seu ponto de máxima luminosidade. A seguir, estão os horários exatos de cada mudança registrada no período:

• Lua Cheia: 4 de dezembro, 20h14
• Lua Minguante: 11 de dezembro, 17h51
• Lua Nova: 19 de dezembro, 22h43
• Lua Crescente: 27 de dezembro, 16h09

Essa sequência apresenta um panorama claro: a primeira semana concentrou a Lua Cheia, a segunda marcou a transição para a etapa Minguante, a terceira concluiu o ciclo com a Lua Nova que ocorre hoje e, por fim, a quarta semana culminará na Lua Crescente. A divisão semanal está em consonância com o fato de cada fase durar, em média, sete dias.

Fase da Lua e o conceito de lunação de 29,5 dias

Cada lunação, também chamada ciclo lunar, equivale ao período compreendido entre duas Luas Novas consecutivas. A duração média de 29,5 dias é resultado do movimento orbital da Lua ao redor da Terra e da Terra ao redor do Sol. Esse tempo pode variar de um ciclo para outro de forma sutil, mas o valor de referência para cálculos astronômicos permanece na casa dos 29 dias e meio.

Durante uma lunação completa, a Lua atravessa quatro fases principais — Nova, Crescente, Cheia e Minguante — e quatro intercalares, a saber: Quarto Crescente e Crescente Gibosa (entre Nova e Cheia) e Minguante Gibosa e Quarto Minguante (entre Cheia e Minguante). Essas subdivisões ajudam a detalhar ainda mais a iluminação observável no céu, permitindo que entusiastas identifiquem gradualmente a evolução de sua superfície iluminada.

Entendendo cada fase da Lua no contexto de dezembro

Lua Nova (19/12): Início do ciclo. A face visível está praticamente escura. Representa, teoricamente, recomeço e potencial, pois marca o ponto zero do calendário lunar.

Lua Crescente (27/12): Já a caminho, essa fase começará a exibir um arco luminoso que cresce noite após noite. O marco físico ocorre quando exatamente metade do disco fica iluminada, momento chamado Quarto Crescente.

Lua Cheia (4/12): Apesar de ocorrer no início do mês, ela encerra a fase de crescimento de luz. Durante aquela noite, o alinhamento Sol-Terra-Lua fez com que todo o hemisfério lunar voltado para cá fosse banhado de luz solar.

Lua Minguante (11/12): Depois do ápice, a luminosidade passou a decrescer. No Quarto Minguante, apenas metade do disco permaneceu iluminada, fenômeno que se deu às 17h51 daquela data.

Essas etapas, observadas em ordem, demonstram como a Lua avança sistematicamente, mudando de aparência em períodos regulares, fenômeno que serve não apenas para observação astronômica, mas também para aplicações em marés, agricultura e outras áreas de interesse humano.

Fase da Lua: posições relativas de Terra, Lua e Sol

A mudança de fase é resultado direto do ângulo entre o Sol, a Lua e a Terra. Na Lua Nova, o satélite situa-se entre o planeta e a estrela, bloqueando a face iluminada do observador terrestre. Na Lua Cheia, ocorre o inverso: a Terra fica entre o Sol e a Lua, permitindo que o hemisfério voltado para cá seja inteiramente iluminado.

Nos estágios intermediários — Crescente e Minguante — o satélite forma um ângulo de aproximadamente 90 ° com a linha Terra-Sol, iluminando apenas a metade de sua superfície visível. As interfases gibosas, por sua vez, marcam as transições em que a iluminação é maior que 50 % (gibosa crescente) ou menor que 50 % (gibosa minguante), completando a progressão de luz.

O que esperar até a próxima Lua Crescente

Com a Lua apresentando apenas 1 % de luminosidade hoje, os próximos dias serão caracterizados por noites em que o brilho aumentará pouco a pouco. De acordo com o cronograma, a visibilidade chegará a 50 % na tarde de 27 de dezembro, às 16h09, momento exato em que começará a Lua Crescente. Esse marco será o primeiro retorno visível de luz significativa após a escuridão da Lua Nova.

Do ponto de vista observacional, as melhores oportunidades de ver o estreito filete iluminado se darão logo após o pôr do sol, na direção do horizonte oeste, crescendo de espessura diariamente. Conforme a lua se posicionar mais alto no céu a cada noite, aumentará a área iluminada, culminando na forma semicírculo do Quarto Crescente.

A contagem regressiva de oito dias até o próximo estágio reforça a periodicidade confiável do calendário lunar. Assim, quem acompanha a evolução do satélite pode planejar observações fotográficas, estudos de marés ou simples contemplações, tendo a segurança de que o horário divulgado pelo Inmet guia com precisão o momento de cada transição.