Fase atual da Lua em 28 de outubro de 2025 e cronograma completo do ciclo lunar de outubro

Palavra-chave principal: fase da Lua

Visão geral do posicionamento lunar nesta terça-feira

Nesta terça-feira, 28 de outubro de 2025, a Lua encontra-se na fase Nova. Mesmo estando nessa etapa inicial do ciclo, o satélite exibe 35 % de sua superfície visível para observadores na Terra. A iluminação parcial indica que o disco lunar já se desloca em direção ao próximo estágio: falta apenas um dia para o início da Lua Crescente, agendado para 29 de outubro, às 13h22, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Quem fornece os dados e qual a metodologia de observação

Todas as informações de cronograma apresentadas são calculadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia. A autarquia utiliza efemérides astronômicas padronizadas, que combinam dados orbitais do satélite, variações gravitacionais e a posição relativa entre Terra e Sol. Os horários indicados estão em referência oficial brasileira e consideram a média de fusos nacionais.

O que caracteriza a Lua Nova e por que ela ainda aparece parcialmente iluminada

A Lua Nova ocorre quando o satélite posiciona-se entre a Terra e o Sol. Nesse alinhamento, o hemisfério iluminado aponta para o Sol, enquanto a face voltada para nós permanece predominantemente às escuras. No entanto, a completa invisibilidade não persiste durante todo o dia astronômico; conforme a órbita avança, porções crescentes do disco se tornam perceptíveis. Por isso, mesmo em 28 de outubro, ainda classificado como fase Nova, 35 % do disco já reflete luz solar e é detectável ao entardecer.

Quando cada fase ocorreu ou ocorrerá em outubro de 2025

O mês inteiro apresenta quatro marcos principais, listados a seguir, todos fornecidos pelo Inmet:

• Lua Cheia: 7 de outubro, 00h48
• Lua Minguante: 13 de outubro, 15h14
• Lua Nova: 21 de outubro, 09h25
• Lua Crescente: 29 de outubro, 13h22

Como se desenrola um ciclo lunar completo

O percurso completo do satélite da fase Nova até retornar a ela recebe o nome de lunação. Cada lunação dura em média 29,5 dias. Dentro desse intervalo, a Lua percorre quatro momentos principais — Nova, Crescente, Cheia e Minguante — distribuídos de modo aproximado em blocos semanais. Entre esses marcos, há ainda as interfases, que detalham a transição de luminosidade:

Interfases entre Nova e Cheia: Quarto Crescente e Crescente Gibosa.
Interfases entre Cheia e Nova: Minguante Gibosa e Quarto Minguante.

Detalhe do processo de iluminação em cada etapa

Fase Nova – Marca o ponto de partida do ciclo. Como o lado iluminado se volta para o Sol, a Lua exibe aparência quase invisível. A fase simboliza reinício dentro da sequência astronômica.

Fase Crescente – Após a conjunção inicial, o satélite começa a mostrar um arco luminoso que se amplia gradualmente. A etapa atinge o Quarto Crescente quando metade do disco fica iluminada.

Fase Cheia – O ápice de iluminação ocorre quando a Terra situa-se entre o Sol e a Lua. Nesse momento, todo o hemisfério voltado ao nosso planeta reflete luz solar, resultando na maior intensidade visual do ciclo.

Fase Minguante – Depois da Lua Cheia, a porção iluminada diminui noite após noite. O estágio intermediário dessa redução é o Quarto Minguante. A fase termina quando o satélite retorna à posição de Lua Nova, reiniciando o processo.

Sequência cronológica do mês: do auge luminoso à quase invisibilidade

Em outubro de 2025, a Lua Cheia foi registrada logo na primeira semana, às 00h48 do dia 7. A plenitude de brilho inaugurou um período de 6 a 7 dias antes que a metade iluminada começasse a reduzir e atingisse o Quarto Minguante às 15h14 do dia 13. A diminuição de luminosidade prosseguiu até a conjunção solar-lunar de 21 de outubro, quando a Lua Nova aconteceu às 09h25.

Desde então, o ciclo colocou o satélite em fase de crescimento. A exibição de 35 % de disco iluminado em 28 de outubro indica estágio intermediário da transição entre Nova e Crescente. O Quarto Crescente, ponto em que exatamente metade do disco se mostra visível, chegará às 13h22 de 29 de outubro, finalizando a participação do mês no calendário básico de fases.

Distribuição semanal e implicações para observação

Cada fase principal estende-se por aproximadamente sete dias. Essa repetição cíclica facilita a previsibilidade de fenômenos de iluminação no céu noturno. Durante a Lua Nova, a visibilidade é mínima, favorecendo observações de objetos distantes como nebulosas ou galáxias, pois o brilho lunar não interfere. Já na Lua Cheia, o céu noturno é intensamente iluminado e a observação de corpos celestes menos brilhantes torna-se limitada. No intervalo Crescente, fotógrafos e astrônomos amadores costumam registrar detalhes de crateras, pois o contraste de sombra é ideal quando apenas parte da superfície recebe luz.

Relação entre a porcentagem de visibilidade e o calendário oficial

O valor de 35 % exibido em 28 de outubro confirma que o satélite se encontra três a quatro dias após o momento exato da conjunção (21/10 às 09h25). Considerando que o Quarto Crescente será alcançado em 29 de outubro, o percentual atual enquadra-se na curva de aumento de luminosidade esperada para a sexta ou sétima noite após a Lua Nova, demonstrando a coerência entre cálculo estatístico e observação empírica.

Conclusões derivadas das datas de outubro

Os marcos de 7, 13, 21 e 29 de outubro delineiam a estrutura completa das fases em um único mês. Como a média de duração de 29,5 dias encaixa-se nos 31 dias de outubro, é possível observar o ciclo inteiro dentro de um mesmo intervalo mensal. Em algumas ocasiões, a lunação atravessa dois meses, mas em 2025 o alinhamento permitiu que início, auge e encerramento ocorressem integralmente em outubro.

Projeção imediata para o céu noturno

Com o início da Lua Crescente marcado para o dia 29, os dias seguintes apresentarão crescimento contínuo da luminosidade noturna. Essa tendência culminará na próxima Lua Cheia, prevista para novembro, fora do escopo desta apuração. Até lá, o percentual de iluminação aumentará noite após noite, criando condições progressivamente mais brilhantes para observadores e fotógrafos que acompanham o fenômeno.