Eclipse solar parcial será transmitido ao vivo domingo

Eclipse solar parcial será transmitido ao vivo domingo é o fenômeno astronômico que encerra a sequência de quatro eclipses previstos para 2025. Embora o espetáculo não seja visível do Brasil, o público poderá acompanhar cada momento a partir das 14h40 (horário de Brasília) nas plataformas do Olhar Digital.

O evento ocorre quando a Lua passa diante do Sol, porém encobre apenas parte do disco solar. Dessa vez, a sombra tocará uma estreita faixa do Hemisfério Sul, deixando 0,20% da população mundial com visão direta do fenômeno.

Eclipse solar parcial será transmitido ao vivo domingo

Na Antártica, bases de pesquisa terão as melhores condições: a Estação Mario Zucchelli verá 72% do Sol encoberto; a McMurdo, 69%; e a plataforma de gelo Ross, 65%. A Nova Zelândia também terá observação privilegiada logo ao nascer do Sol, com Invercargill registrando os mesmos 72%. Na Austrália, a Ilha Macquarie verá quase 80% de ocultação, enquanto ilhas do Pacífico, como Tonga e Fiji, perceberão coberturas entre 27% e 32%.

A transmissão ao vivo será conduzida pelo editor-executivo Bruno Capozzi e pelo astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia. O público poderá assistir gratuitamente no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok do Olhar Digital.

Os eclipses solares são classificados em três tipos principais: parcial, quando somente parte do Sol é ocultada; total, em que o disco solar é coberto por completo, escurecendo o dia; e anular, quando a Lua, mais distante da Terra, deixa um “anel de fogo” em torno do Sol. Um quarto e raro padrão, o híbrido, combina características de total e anular.

A janela de visibilidade restringida explica a baixa alteração da luminosidade mesmo em regiões atingidas. Durante um eclipse parcial, o ambiente continua claro, pois a porção descoberta do Sol ainda fornece luz suficiente.

Segundo o portal especializado Time and Date, o máximo do eclipse ocorrerá às 22h01 UTC (19h01 em Brasília), mas a transmissão brasileira começará mais cedo para contextualizar o fenômeno e responder perguntas dos espectadores.

No Brasil, a melhor forma de acompanhar é online. Os organizadores recomendam manter a notificação ativada e preparar perguntas sobre astronomia e observação do céu para interação em tempo real.

Para quem deseja se aprofundar em temas relacionados a fenômenos celestes e inovação tecnológica, confira também o conteúdo disponível em nossa editoria de Ciência e tecnologia e continue explorando o universo conosco.

Crédito da imagem: Wioleta Gorecka via APOD NASA

Posts Similares

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.