Earthion e Ninja Gaiden Rebound destacam trilhas sonoras nos principais lançamentos indies deste mês, unindo ação retrô a composições que evocam nostalgia e inovação.
Enquanto naves espaciais cruzam o vácuo sem ruído e ninjas se movem em silêncio, ambos os jogos transformam o som em protagonista. Earthion, idealizado pelo compositor Yuzo Koshiro, e Ninja Gaiden: Rebound, produzido pela francesa Dotemu, chegam embalados por batidas marcantes que reforçam cada pixel na tela.
Earthion e Ninja Gaiden Rebound destacam trilhas sonoras
Lançado em 21/09/2025, Earthion recupera o espírito dos shooters de 16 bits. Além da distribuição digital para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series S|X, Nintendo Switch e PC via Steam, ele ganhará versão física para Mega Drive. O pacote de colecionador, assinado pela Limited Run, inclui cartucho, vinil e fita cassete — itens que materializam a sonoridade característica de Koshiro, conhecido por clássicos como Streets of Rage e Shenmue.
Música como motor da ação
Koshiro esteve no Brasil para a Retrocon 2025, evidenciando a ligação afetiva do público brasileiro com trilhas de videogame. Em Earthion, o músico reforça essa conexão com arranjos de modulação de frequência que remetem aos tempos de Sonic e Shinobi, porém com camadas modernas que impulsionam a jogabilidade frenética.
Ninja Gaiden: Rebound renova lenda silenciosa
No outro front, Ninja Gaiden: Rebound devolve Ryu Hayabusa às sombras com apoio sonoro de peso. A trilha reúne Keiji Yamagishi, Ryuichi Niita e Kaori Nakabai — responsáveis pela música da trilogia original de Nintendinho — sob a direção de Sergio de Prado, compositor de Blasphemous. Cada fase exibe ambiente musical único, reforçando a precisão letal dos combates. O título já está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series S|X, Nintendo Switch e PC via Steam.
Som que atravessa gerações
Earthion e Ninja Gaiden: Rebound exemplificam a tendência de reconstruir experiências clássicas com recursos modernos, sobretudo no áudio. Do vinil ao streaming, a proposta é envolver o jogador antes mesmo de pressionar “Start”, demonstrando que trilhas bem-cuidadas continuam a definir o ritmo dos games, sejam lasers no espaço ou golpes de katana na calada da noite.
Ambos os títulos reforçam a importância da música como elemento narrativo capaz de elevar tensão, emoção e imersão. Ao combinar gameplay retrô com tecnologias atuais, os estúdios independentes comprovam que o silêncio dos heróis ainda pode ser rompido por acordes inesquecíveis.
Para quem acompanha a evolução da indústria, os dois lançamentos mostram como a preservação do passado e a inovação caminham lado a lado, abrindo espaço para novas formas de consumir e colecionar experiências sonoras.
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Crédito da imagem: Voxel