Drones na Dinamarca: Exército aciona vigilância da Otan

Drones na Dinamarca: Exército aciona vigilância da Otan

Drones na Dinamarca voltaram a ser detectados sobre várias instalações das Forças Armadas entre sábado (28) e domingo (29), segundo informou o Ministério da Defesa dinamarquês. A pasta diz ter mobilizado “diversas capacidades”, sem detalhar número de aeronaves não tripuladas, locais exatos nem o tipo de resposta empregada.

Os novos sobrevoos ocorrem após uma série de avistamentos — entre eles cinco aeroportos na última semana — que elevaram a preocupação com a segurança no norte da Europa, em meio a suspeitas de crescente agressão russa.

Drones na Dinamarca: Exército aciona vigilância da Otan

Em reunião da Otan em Riga, no sábado, o porta-voz do Comando Supremo Aliado na Europa, coronel Martin O’Donnell, afirmou que a aliança “intensificará ainda mais a vigilância” na região do Mar Báltico, que inclui o território dinamarquês, por meio da operação Baltic Sentry. Segundo ele, líderes da Otan mantêm contato constante com Copenhague sobre os episódios.

Para evitar confusão entre drones civis e eventuais aeronaves hostis às vésperas da Cúpula da União Europeia em Copenhague, o Ministério dos Transportes proibiu todos os voos civis de drones no espaço aéreo nacional entre segunda (30) e sexta-feira (4). Violações podem resultar em multas ou até dois anos de prisão. A restrição não se aplica a missões militares, policiais, de emergência ou de saúde.

Como parte do reforço, a fragata alemã FSG Hamburg chegou neste domingo à capital dinamarquesa para apoiar o monitoramento aéreo ligado ao encontro europeu. Berlim também disponibilizará sistemas C-sUAS — radares e sensores ópticos e acústicos capazes de identificar pequenos drones — a pedido de Copenhague. A Suécia já havia anunciado o empréstimo de tecnologia anti-drone, embora sem especificar detalhes.

Tensão e receio se espalharam pelo país: centenas de relatos de possíveis drones foram enviados por moradores, muitos não confirmados oficialmente. O ministro da Justiça, Peter Hummelgaard, disse que o objetivo dos sobrevoos é “semear medo e divisão”. Ele estuda legislação que permita até que proprietários de infraestrutura crítica derrubem aeronaves não autorizadas.

Embora o governo não aponte responsáveis, a primeira-ministra Mette Frederiksen e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmaram que a participação russa “não pode ser descartada”. A embaixada da Rússia em Copenhague nega envolvimento.

Nos bastidores, Bruxelas e aliados acompanham de perto as movimentações. A Otan reforçou que, se necessário, ampliará os meios de vigilância multiespectral, conforme nota publicada em seu site oficial (https://www.nato.int/).

Enquanto as investigações prosseguem, as autoridades pedem que a população reporte qualquer atividade suspeita às forças de segurança.

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Crédito da imagem: Global News

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