DOJ quer desmembrar negócio de anúncios do Google

DOJ quer desmembrar negócio de anúncios do Google

DOJ quer desmembrar negócio de anúncios do Google, segundo recomendação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A medida obrigaria a gigante a vender a plataforma AdX e, possivelmente, seu servidor de anúncios para editores, além de proibir acordos de exclusividade e exigir o compartilhamento de dados de busca com concorrentes.

Para a autoridade norte-americana, essas mudanças são necessárias para reduzir o poder de mercado do Google, evitar conflitos de interesse e tornar os leilões de publicidade mais justos e transparentes, beneficiando anunciantes e editores que dependem da receita digital.

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DOJ quer desmembrar negócio de anúncios do Google

O que está em jogo

Atualmente, o Google controla diferentes etapas da cadeia de anúncios online: coleta dados de usuários, intermedia leilões e veicula as peças publicitárias. Segundo o DOJ, esse domínio permite que a empresa influencie seus próprios leilões, prejudicando rivais e elevando custos para os editores. Além da venda do AdX, o órgão exige o fim de contratos exclusivos — como o firmado com a Apple — e a abertura do código que gerencia os leilões.

Resposta do Google

A companhia contesta a proposta, afirmando que ela ignora transformações recentes no setor. Em nota enviada ao site The Verge, a porta-voz Jackie Berté ressaltou que a inteligência artificial remodela a publicidade, enquanto formatos como TV conectada e mídia de varejo avançam, ao passo que os anúncios gráficos na web aberta perdem espaço. Para o Google, a intervenção judicial aceleraria essa tendência e prejudicaria ainda mais os editores.

A empresa também argumenta que continua enviando “bilhões de cliques” diariamente para sites de terceiros e que mantém papel crucial na distribuição de tráfego online. Mesmo assim, alguns veículos relatam queda de visitas após atualizações no algoritmo de busca e o crescimento de chatbots de IA.

Impactos potenciais no mercado

Se o tribunal aceitar a recomendação, o ambiente de publicidade digital poderá tornar-se mais competitivo. A transparência nos leilões, a eliminação de acordos exclusivos e o acesso igualitário a dados podem abrir espaço para novos players e aumentar a fatia de receita destinada aos produtores de conteúdo.

Por outro lado, o desmembramento exigiria reorganização estrutural e tecnológica do Google, cujo faturamento em publicidade somou US$ 224 bilhões em 2022. Especialistas preveem longas disputas judiciais antes de qualquer mudança efetiva.

Enquanto o veredicto não chega, editores, anunciantes e usuários observam com atenção um processo que pode redefinir o equilíbrio de forças na economia digital.

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Crédito da imagem: Koshiro/Shutterstock

zairasilva

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