Doença Inflamatória Pélvica: riscos, sintomas e tratamento

Doença Inflamatória Pélvica: riscos, sintomas e tratamento

Doença Inflamatória Pélvica: riscos, sintomas e tratamento

Doença Inflamatória Pélvica: riscos, sintomas e tratamento — A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção nos órgãos reprodutivos femininos que, quando não diagnosticada precocemente, pode levar à infertilidade, gravidez ectópica e dor pélvica crônica.

Índice

O que provoca a Doença Inflamatória Pélvica?

A DIP costuma surgir após a entrada de bactérias como Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis ou Mycoplasma genitalium no trato genital feminino, principalmente durante relações sexuais sem preservativo. Estimativas citadas pelo portal Drauzio Varella indicam que 90% dos casos têm origem em infecções sexualmente transmissíveis, como gonorreia e clamídia.

Fatores de risco adicionais

Além das ISTs, procedimentos ginecológicos invasivos podem favorecer o desenvolvimento da Doença Inflamatória Pélvica. A inserção de Dispositivo Intrauterino (DIU), biópsias endometriais e curetagens criam vias de entrada para microrganismos que se deslocam do colo do útero até útero, tubas uterinas e ovários.

Sintomas muitas vezes silenciosos

Um dos grandes perigos da DIP é a apresentação discreta ou mesmo a ausência de sinais. Quando presentes, podem incluir dor abdominal leve, corrimento vaginal atípico ou sangramento irregular, sintomas facilmente confundidos com cólicas ou infecções rotineiras. A evolução gradual permite que as bactérias alcancem órgãos superiores sem despertar suspeitas imediatas.

Complicações graves

Sem tratamento, a Doença Inflamatória Pélvica pode criar cicatrizes nas tubas uterinas, impedindo a fertilização do óvulo. Outro risco é a gravidez ectópica, quando o embrião se fixa fora do útero, condição que ameaça a vida materna. Abscessos pélvicos e dor crônica completam a lista de complicações.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é clínico, complementado por exames de imagem e laboratoriais. O tratamento envolve antibióticos como ceftriaxona, doxiciclina, metronidazol ou azitromicina, prescritos por ginecologista. Em situações graves, pode ser necessária internação para terapia intravenosa ou cirurgia para remoção de tecido comprometido. Para evitar reinfecção, parceiros sexuais devem ser testados e medicados.

Prevenção é a melhor estratégia

Uso de preservativos, exames ginecológicos periódicos e tratamento imediato de ISTs reduzem drasticamente o risco de Doença Inflamatória Pélvica. Mulheres com DIU recente ou histórico de infecções devem redobrar a atenção a qualquer alteração pélvica.

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Crédito da imagem: Shutterstock

zairasilva

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