Documentário da Netflix sobre Thabo Bester é liberado

Documentário da Netflix sobre Thabo Bester é liberado

Documentário da Netflix sobre Thabo Bester é liberado após a Justiça sul-africana negar, nesta sexta-feira (26), o pedido do condenado para barrar a exibição da produção que detalha seus crimes, a suposta fuga de uma prisão de segurança máxima e o envolvimento da parceira Nandipha Magudumana.

O trio de episódios, intitulado “Beauty and the Bester”, foi alvo de uma ação urgente movida por Bester e Magudumana. Eles alegavam difamação e violação ao direito de um julgamento justo. A juíza Sulet Potterill, entretanto, concluiu que o caso já está “firmemente no domínio público” e que os autores “esperaram até o último minuto” para protocolar a queixa.

Documentário da Netflix sobre Thabo Bester é liberado

Na decisão, a magistrada reforçou que o casal continua livre para abrir um processo por danos morais depois da estreia. Horas após o veredito, a Netflix disponibilizou o documentário para assinantes em todo o mundo. Segundo a BBC, a plataforma defendeu o interesse público da investigação e a relevância jornalística do conteúdo.

Conhecido como “estuprador do Facebook”, Thabo Bester foi condenado em 2012 pelo estupro e assassinato da namorada, a modelo Nomfundo Tyhulu. Um ano antes, já havia sido sentenciado por roubar e violentar outras duas mulheres atraídas pela rede social. Cumprindo prisão perpétua, ele teria escapado em 2022 após um incêndio no presídio: um corpo carbonizado foi encontrado em sua cela, inicialmente identificado como o dele, mas exames apontaram tratar-se de outra pessoa.

Durante quase um ano, Bester viveu sob identidade falsa em Joanesburgo, supostamente com auxílio de Magudumana, até ambos serem presos na Tanzânia, em abril de 2023, e deportados. Atualmente, aguardam julgamento por violação de cadáver, fraude e obstrução da Justiça, entre outras acusações, às quais ainda não apresentaram defesa formal.

Ao rejeitar a suspensão, a Justiça afirmou que a exibição não compromete o direito de defesa nem o princípio da presunção de inocência. O caso se soma a debates globais sobre produções de true crime e seus impactos nos processos judiciais.

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Crédito da imagem: Gallo Images via Getty Images

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