Dados silenciosos impulsionam nova era dos negócios

Dados silenciosos impulsionam nova era dos negócios

Dados silenciosos impulsionam nova era dos negócios ao transformar informações invisíveis em receita por meio de inteligência artificial (IA) e OpenFinance. A expressão descreve dados que circulam sem chamar atenção do usuário, mas sustentam modelos de negócio cada vez mais lucrativos e transparentes.

O fenômeno ganhou força depois da pandemia, quando a dependência global da internet fez explodir a produção de informação. Empresas que antes vendiam espaço publicitário precisaram encontrar novas fontes de renda, abrindo caminho para a monetização de dados quase imperceptíveis ao consumidor.

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Dados silenciosos impulsionam nova era dos negócios

A trajetória de Piero Contezini ilustra essa mudança. Em 2012, ele criou scrapers capazes de coletar dados dos cinco maiores bancos brasileiros para o GuiaBolso, resolvendo um impasse que instituições estrangeiras julgavam impossível. Anos depois, o Banco Central transformou a prática em política pública com o OpenFinance, considerado o ecossistema mais avançado do mundo nesse segmento.

Do OpenFinance às carteiras digitais

Com a consolidação do OpenFinance, o desafio deixou de ser obter dados e passou a concentrar-se em sua formatação. Ferramentas de vetorização como o Word2Vec, lançadas pelo Google em 2013, possibilitaram que modelos de linguagem estruturassem grandes volumes de informação não tabulada. Hoje, empresas como a Asaas usam essa tecnologia para interpretar contratos e notas fiscais, automatizando processos de crédito e faturamento.

Outro exemplo de aplicação prática são as carteiras digitais. Ao importar um cartão para a Apple Wallet, o usuário habilita uma cadeia complexa de compartilhamento de dados que permite pagamentos em um clique, facial match e preenchimento automático de formulários, reduzindo atritos na experiência de compra.

MCPs ampliam o alcance da IA

A evolução continua com os Model Context Protocols (MCPs), que conectam modelos de linguagem a serviços externos. Esse recurso permite que sistemas legados, ainda comuns em empresas tradicionais, se tornem acessíveis por comandos conversacionais. A Asaas, por exemplo, desenvolve o assistente IAN para atender clientes via texto ou voz, mesmo sem acesso à web ou aplicativo.

No horizonte, iniciativas como a Neuralink prometem interfaces ainda mais integradas, eliminando até a necessidade de voz ou escrita. Enquanto o futuro não chega, o presente já demonstra que dados silenciosos são o combustível — ou, usando a metáfora popular, o “novo petróleo” — da inovação empresarial.

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Crédito da imagem: Estadão

zairasilva

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