Como funciona um míssil: principais sistemas e tipos
Como funciona um míssil: principais sistemas e tipos
Como funciona um míssil: principais sistemas e tipos é a dúvida de quem acompanha conflitos ou avanços aeroespaciais. Esses artefatos combinam propulsão própria, navegação autônoma e ogivas capazes de atingir alvos em terra, no ar ou no mar com precisão milimétrica.
Quatro sistemas garantem a eficácia
Cada míssil reúne, em formato compacto, quatro módulos fundamentais:
Propulsão – motores de combustível sólido são os mais comuns pela simplicidade e segurança, enquanto propulsores líquidos oferecem maior potência. Modelos de longo alcance podem adotar turbinas a jato ou ramjets.
Navegação – sensores de GPS, infravermelho, radar ativo ou passivo e feixes laser mantêm o míssil no rumo correto, mesmo a centenas de quilômetros de distância.
Controle – superfícies móveis ou jatos laterais realizam microajustes em voo para evitar defesas e corrigir desvios.
Ogiva – explosivos convencionais dominam o mercado, mas existem versões químicas, biológicas, nucleares ou cinéticas, dependendo da missão.
Tipos de míssil em uso militar
Balísticos – lançados em arco até fora da atmosfera, voltam a velocidades supersônicas guiados por sistemas inerciais. Variam de SRBM (até 1.000 km) a ICBM (até 15.000 km).
Cruzeiro – voam baixo e constante, dificultando detecção por radar. Exemplos: Tomahawk (EUA) e Kalibr (Rússia).
Antiaéreos – interceptam aeronaves, drones ou outros mísseis. Sistemas Patriot, S-400 e Iron Dome ilustram esse segmento.
Antitanque – portáteis ou instalados em veículos, atacam o ponto superior dos blindados. Javelin e Kornet são referências.
Ar-ar – acoplados a caças ou drones, usam busca por calor ou radar para abater aeronaves. AIM-9 Sidewinder e R-73 lideram.
Antinavio – voam rente à superfície do mar; alguns alcançam velocidades supersônicas, como o BrahMos.
Hipersônicos – nova geração capaz de superar Mach 5; Rússia, China e EUA testam protótipos difíceis de interceptar.
Tendências e impacto geopolítico
Relatório recente do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI) aponta que a busca por ogivas mais leves e sistemas de inteligência artificial deve impulsionar mísseis autônomos em enxame nos próximos anos. Paralelamente, investimentos bilionários em defesa antimíssil tentam acompanhar a escalada tecnológica.
Em síntese, conhecer como funciona um míssil e suas categorias revela o peso estratégico dessas armas nas relações internacionais. Para acompanhar outras inovações que moldam o cenário global, visite nossa editoria de Ciência e Tecnologia e continue informado.
Crédito da imagem: Departamento de Defesa dos EUA

Imagem: Departamento de Defesa dos EUA