Cometa SWAN25B tem brilho triplicado e fica quase visível

Cometa SWAN25B tem brilho triplicado e fica quase visível

Cometa SWAN25B foi identificado na sexta-feira, 12 de abril, quando o astrônomo amador ucraniano Vladimir Bezugly percebeu uma mancha móvel nas imagens do Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), mantido pela NASA e pela ESA.

Em apenas três dias, o brilho do objeto cósmico triplicou, informa a plataforma Spaceweather.com, aproximando-se da magnitude 6 — limite para visibilidade a olho nu em céus escuros.

Cometa SWAN25B tem brilho triplicado e fica quase visível

O nome provisório faz referência ao instrumento Solar Wind ANisotropies (SWAN), responsável pelo registro do hidrogênio liberado pelo corpo celeste. A catalogação definitiva está a cargo do Minor Planet Center, órgão da União Astronômica Internacional que consolida observações de pequenos corpos do Sistema Solar.

Depois da detecção inicial, astrônomos experientes como Martin Masek (República Tcheca), Ernesto Guido (Itália) e Michael Mattiazzo (Austrália) confirmaram o achado a partir de observatórios terrestres. Análises preliminares indicam coma superior a um metro de diâmetro e cauda que se estende por 2,8° no céu — quase seis vezes o disco lunar.

A órbita do cometa SWAN25B ainda está sendo refinada. Dados de astrometria sugerem aproximação máxima à Terra entre outubro e novembro, a cerca de 0,25 unidade astronômica, ou 37,5 milhões de quilômetros. Informações adicionais sobre dinâmica orbital podem ser consultadas no portal da NASA, referência em pesquisas espaciais.

No momento, o corpo cruza a constelação de Virgem, com melhor visibilidade para observadores do Hemisfério Sul logo após o pôr do sol. O cometa surge próximo a Marte e à estrela Espiga; o uso de binóculos ou telescópios de 150–200 mm de abertura facilita a detecção. Aplicativos como Stellarium, Star Walk ou Sky Safari ajudam a localizar a pluma gasosa característica.

Para acompanhar a evolução do brilho, recomenda-se observação contínua nas semanas seguintes, pois a proximidade do periélio — ponto da órbita mais perto do Sol — pode intensificar a atividade cometária e a oportunidade de avistá-lo sem auxílio óptico.

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Crédito: Spaceweather.com

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