Cometa Hale-Bopp: recorde de 18 meses visível no céu

Cometa Hale-Bopp: recorde de 18 meses visível no céu

Cometa Hale-Bopp entrou para a história da astronomia ao permanecer visível a olho nu por 18 meses entre 1996 e 1997, um feito que nenhum outro cometa conseguiu repetir desde então. O fenômeno, descoberto em julho de 1995, ainda serve de comparação para novas aparições celestes, como os aguardados C/2025 A6 (Lemmon) e C/2025 R2 (SWAN), que chegarão ao ponto mais próximo da Terra em outubro de 2025.

Enquanto os cometas Lemmon e SWAN deverão aparecer no céu por poucas semanas, com magnitudes previstas que permitem observação sem equipamentos, a longevidade do Hale-Bopp reforça sua singularidade. O objeto, de aproximadamente 60 km de diâmetro — cinco vezes maior que o asteroide ligado à extinção dos dinossauros —, manteve brilho constante graças ao tamanho e à grande quantidade de material volátil em sua superfície.

Cometa Hale-Bopp: recorde de 18 meses visível no céu

A descoberta ocorreu quase simultaneamente por dois astrônomos. O profissional Alan Hale, no Novo México (EUA), detectou um ponto incomum próximo ao aglomerado Messier 70, enquanto o amador Thomas Bopp, no Arizona, observou o mesmo corpo horas depois. Após verificações em catálogos e um telegrama ao Centro de Descobertas da Universidade de Harvard, o cometa recebeu o nome de ambos os observadores.

O Hale-Bopp atingiu o periélio em 1º de abril de 1997, marcando o auge do brilho que chamou a atenção de milhões de pessoas ao redor do mundo. Segundo a NASA, ele só voltará a ser visto em 4380, transformando aqueles 569 dias de visibilidade em uma oportunidade única para qualquer geração.

Antes desse marco, o recorde pertencia ao cometa Flaugergues, avistado durante 260 dias em 1811. A comparação destaca a raridade de objetos tão luminosos por períodos prolongados; a maioria dos cometas fica detectável por dias ou poucas semanas, mesmo durante o periélio ou perigeu.

Classificados pelo tempo que levam para completar a órbita solar, os cometas de curto período retornam em menos de 200 anos, enquanto os de longo período demoram mais. Existem ainda os de aparição única, que seguem trajetórias hiperbólicas, deixando o Sistema Solar após a passagem. O Hale-Bopp enquadra-se na categoria de longo período, reforçando a excepcionalidade de sua permanência no firmamento.

Para os observadores de 2025, a aproximação dos cometas Lemmon e SWAN oferecerá uma breve oportunidade de contemplação. Contudo, a façanha do Hale-Bopp permanece insuperável, lembrando que fenômenos astronômicos extraordinários podem surgir quando menos se espera.

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Crédito: ESO/E. Slawik

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