O Clube do Crime das Quintas-Feiras: diferenças entre livro e filme concentram a curiosidade de leitores e assinantes da Netflix que buscam entender como a obra de Richard Osman foi transformada pelo diretor Chris Columbus em 2025. A adaptação, estrelada por Helen Mirren, Ben Kingsley, Celia Imrie e Pierce Brosnan, preserva o grupo de idosos detetives, mas altera pontos-chave do enredo.
Lançado em 10 de setembro de 2025, o longa produzido pela Amblin Entertainment, de Steven Spielberg, já figura entre os títulos mais vistos da plataforma de streaming. Apesar da fidelidade ao espírito bem-humorado do livro, várias escolhas narrativas foram necessárias para condensar a história de cerca de 400 páginas em pouco mais de duas horas.
O Clube do Crime das Quintas-Feiras: diferenças entre livro e filme
A morte de Tony Curran e o papel de Joyce
No filme, Joyce descobre o homicídio de Tony Curran através de uma notícia de rádio. No texto original, however, é Elizabeth quem recebe a informação por telefone, dando início à investigação. Essa inversão de papéis coloca Joyce em posição mais ativa logo no começo da trama cinematográfica.
Jason Ritchie em foco reduzido
Jason, filho de Ron, surge como suspeito principal no livro, chegando a mobilizar Donna de Freitas e Chris Hudson na busca de provas. Já na telona, sua participação é resumida: ele é preso após admitir um caso extraconjugal e usa uma fotografia como álibi, eliminando subtramas envolvendo Karen e Gordon Playfair.
Personagens suprimidos e novos cenários
Johnny Turco, fotógrafo ligado a Tony, e o desenvolvimento do padre Mackie foram cortados da versão cinematográfica. Por outro lado, o filme acrescenta detalhes visuais, como os colares com as iniciais do clube, inexistentes no romance.
Bobby Tanner mais ameaçador
Enquanto Bobby é discreto nas páginas, o cinema o torna intimidador: ele manda capangas perseguirem Elizabeth no cemitério e invadirem sua casa. A revelação do esquema de tráfico humano comandado por Bobby e Tony permanece em ambas as versões, mas no livro Joyce acompanha Elizabeth no confronto final.
Bogdan, confissões e memória
O faz-tudo Bogdan Janowsky confessa ter matado Tony tanto no romance quanto no filme. A diferença central é a forma de registro: no livro, Stephen esquece a revelação devido à demência; no longa, Bogdan grava a confissão para proteger as lembranças do idoso. Alteram-se ainda os motivos: vingança pela morte de um amigo no livro, acidente durante confronto na adaptação.
Informações adicionais sobre a obra de Osman podem ser encontradas na reportagem do The New York Times, que detalha o sucesso editorial mundial do autor.
Com essas mudanças, a Netflix entrega um suspense ágil, ainda que diferente do material original, preservando o charme dos detetives da terceira idade e conquistando novos fãs.
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Crédito da imagem: Divulgação/Netflix