Charlie Kirk é assassinado em universidade de Utah

Charlie Kirk é assassinado em universidade de Utah. O influente ativista conservador de 31 anos, aliado próximo do presidente Donald Trump, foi baleado fatalmente em 10 de setembro de 2025, durante evento de sua turnê “American Comeback” na Utah Valley University, em Orem. Aproximadamente 3 000 pessoas acompanhavam a sessão de perguntas e respostas quando o disparo aconteceu.

Às 12h20, logo após responder sobre o número de atiradores transgênero nos Estados Unidos, ouviu-se um único tiro. A investigação aponta que o projétil partiu do telhado do Losee Center, edifício a cerca de 130 m do local onde Kirk estava sentado sob um gazebo branco.

Charlie Kirk é assassinado em universidade de Utah

Imagens mostram o momento em que o ativista leva um tiro no pescoço, sangra intensamente e é retirado do palco por assessores, enquanto o público corre em pânico. Até agora ninguém foi preso.

O FBI em Salt Lake City divulgou fotografias de uma “pessoa de interesse” e pediu ajuda para identificá-la. Perto do campus, agentes encontraram um rifle importado Mauser calibre .30-06 enrolado em uma toalha, além de impressões de calçado, palma e antebraço. Segundo o comissário de segurança pública de Utah, Beau Mason, o atirador aparenta ter “idade universitária” e conseguiu se misturar aos estudantes antes de fugir.

Vídeos analisados por especialistas independentes mostram uma figura correndo sobre o telhado do Losee Center logo após o disparo. Testemunhas relatam ter se jogado no chão por até 45 segundos antes de começar a escapar, entre gritos e empurra-empurra.

Kirk fundou a organização estudantil Turning Point USA em 2012 e se tornou voz de destaque da ala conservadora juvenil, convivendo com Trump na Casa Branca e conduzindo debates em campi pelo país. Crítico do resultado da eleição de 2020 e defensor ferrenho de pautas como porte de armas, também acumulava opositores que o consideravam figura polarizadora.

A morte gerou reações imediatas. Trump lamentou a perda do “lendário Charlie” e ordenou luto oficial com bandeiras a meio-mastro. Os ex-presidentes Joe Biden e Barack Obama condenaram o crime, classificando-o como “desprezível” e “sem lugar nos Estados Unidos”. No Congresso, o minuto de silêncio terminou em discussões acaloradas sobre retórica de ódio e violência política.

Especialistas alertam para o risco de novos ataques motivados por ideologia. Entre janeiro e junho, o país registrou cerca de 150 incidentes desse tipo, quase o dobro do ano anterior, segundo levantamento citado pela Reuters.

A investigação prossegue, com agentes analisando vídeos, impressões e o armamento apreendido. Qualquer informação sobre o suspeito pode ser enviada anonimamente ao FBI.

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Crédito da imagem: Getty Images

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